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Estado de Minas

Com�dia rom�ntica de Woody Allen abre Festival de San Sebasti�n

Festival de Rifkin homenageia seus grandes mestres do cinema europeu e d� voz �s perguntas do diretor nova-iorquino sobre o significado da vida e da morte


19/09/2020 04:00

Por causa das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, Woody Allen deu entrvista sobre o filme por videoconferência, direto de sua casa, em Nova York(foto: ANDER GILLENEA/AFP)
Por causa das restri��es impostas pela pandemia do novo coronav�rus, Woody Allen deu entrvista sobre o filme por videoconfer�ncia, direto de sua casa, em Nova York (foto: ANDER GILLENEA/AFP)
Repleto de precau��es por causa do novo coronav�rus, o Festival de Cinema de San Sebasti�n teve in�cio nesta sexta-feira (18) com a estreia mundial de Festival de Rifkin, uma com�dia rom�ntica na qual Woody Allen homenageia seus mestres inspiradores e retorna �s suas obsess�es. Em seu novo filme, o cineasta nova-iorquino de 84 anos relembra, com sequ�ncias fantasiosas, os cineastas europeus Jean-Luc Godard, Fran�ois Truffaut, Federico Fellini, Ingmar Bergman, al�m de O anjo exterminador de Luis Bu�uel.

E como fez com Barcelona e Oviedo em Vicky Cristina Barcelona (2008), desta vez resolveu trabalhar novamente com a produtora espanhola Mediapro para maravilhar a todos com a beleza das ruas, montanhas e mar de San Sebasti�n, onde filmou no ver�o de 2019. "Quem financiou meu filme queria um filme na Espanha. Lembrei-me de como � lindo e charmoso San Sebasti�n e montei o plano do filme em torno do festival", explicou o diretor, por meio de videoconfer�ncia, de sua casa, em Nova York.

Allen reflete sobre suas refer�ncias ao cinema cl�ssico europeu, afirmando que "tiveram grande influ�ncia no cinema americano". Ao lembrar que, na �poca dos seus diretores favoritos, o cinema comercial de Hollywood tamb�m dominava, o diretor afirma que "a situa��o continua a mesma" hoje, com "alguns bons diretores fazendo filmes de alta qualidade" em meio a t�tulos muito menos ambiciosos do ponto de vista art�stico.

A com�dia gira em torno do casal formado por Mort Rifkin (Wallace Shawn) e sua esposa Sue (Gina Gershon), uma publicit�ria de cinema. Ambos viajam para o festival na cidade basca, e ela se envolve em um "caso" com um atraente diretor franc�s (Louis Garrel).

Ir�nico e mordaz, Rifkin d� voz �s perguntas de Woody Allen sobre o significado da vida e da morte, e tamb�m repensa seu casamento ap�s conhecer uma m�dica espanhola, Jo Rojas (Elena Anaya), que, por sua vez, est� infeliz com sua uni�o com um pintor louco (Sergi L�pez).

Trabalhar com Woody Allen foi um “presente de vida, e eu aproveitei”, embora “chegasse todos os dias um pouco neur�tica” ao set e “sa�a atormentada” de l�, contou Elena Anaya, atriz que foi a “menina (Pedro) Almod�var” em A pele que habito (2011).

“A comida aqui � muito boa. Est�vamos filmando e eu queria comer o tempo todo. Isso era o mais dif�cil", disse Gina Gershon, referindo-se � elogiada cozinha basca.

Allen volta a exibir o seu trabalho no festival que em 200 lhe concedeu o pr�mio Donostia pelo conjunto da carreira e lhe dedicou uma retrospectiva.

Recentemente, Allen se tornou alvo do movimento #MeToo, quando ressurgiram acusa��es de que ele teria abusado sexualmente de sua filha Dylan Farrow, quando ela tinha 7 anos. Ele nega as acusa��es. As investiga��es feitas na �poca encerraram o caso sem encontrar evid�ncias do crime.

Na esteira do ressugimento das acusa��es, Allen n�o conseguiu lan�ar seu filme anterior, Um dia de chuva em Nova York, nos Estados Unidos, teve o contrato de publica��o de suas mem�rias quebrado pela editora original e ouviu diversos astros e estrelas de Hollywood afirmarem ter-se arrependido de haver trabalhado com ele. (AFP)







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