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Estado de Minas M�SICA

BTS arrasa com o disco 'BE' e movimenta a economia sul-coreana

Clipe de 'Life goes on', lan�ado na sexta-feira, j� superou 110 milh�es de views no YouTube. Em agosto, o fen�meno do K-pop rendeu R$ 7,5 bi a seu pa�s com o single 'Dynamite'


23/11/2020 04:00 - atualizado 23/11/2020 08:03
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De pijamas, cantores do BTS convidam o mundo a 'ir de mãos dadas até o futuro', no clipe de Life goes on
De pijamas, cantores do BTS convidam o mundo a 'ir de m�os dadas at� o futuro', no clipe de Life goes on (foto: Big Hit Entertainment/reprodu��o)
Pandemia � sin�nimo de p�nico para astros da m�sica, impedidos de subir ao palco para faturar. Megaturn�s foram adiadas e shows ao vivo transmitidos pela internet, as lives, se transformaram em “novo normal” nesta era da COVID-19.

Os tempos dif�ceis s� vieram refor�ar o fen�meno BTS – a jovem banda sul-coreana que exporta a m�sica de seu pa�s, o chamado K-pop, para todos os cantos do planeta, inclusive o Brasil. Prova disso � o lan�amento do �lbum BE, na �ltima sexta-feira. Em poucas horas, o v�deo da can��o Life goes on batia 20 milh�es de visualiza��es na internet. Na tarde de ontem, ele j� passava de 110 milh�es de views no YouTube. A banda at� se deu ao luxo de lan�ar uma “vers�o fofa” do clipe, rebatizada On my pillow, dirigida por um de seus integrantes, Jung-kook.

sa�da A letra que fala do dia em que “o mundo parou/ sem aviso” parece bem adequada a estes tempos de pandemia. “N�o posso ver o final/ H� alguma sa�da? (…) Vamos s� fechar os olhos durante um tempo/ E ir de m�os dadas/ At� aquele futuro que est� longe”, canta a boy band, de acordo com tradu��o do site Genius. Mas n�o h� cat�strofes no clipe em que os rapazes aparecem na cama, de pijamas. “Os dias ir�o voltar/ Como se nada tivesse acontecido/ Pois �, a vida continua/ Como uma flecha no c�u azul”, diz a can��o.

BTS n�o � apenas fen�meno pop do s�culo 21. Formado por sete cantores e dan�arinos de 23 a 27 anos – Jin, Suga, J-Hope, RM, Park Ji-min, V e Jeon Jung-kook –, o grupo � uma pot�ncia econ�mica, gerando bilh�es de d�lares para a  Coreia do Sul desde sua cria��o, em 2013.

Para se ter uma ideia, o impacto na economia sul-coreana do single Dynamite, lan�ado em agosto deste ano, foi calculado em R$ 7,5 bilh�es. A estimativa ï¿½ do Minist�rio da Cultura, Esportes e Turismo daquele pa�s. O c�lculo se baseia nas receitas da gravadora Big Hit Entertainment, � qual o grupo � ligado, em estat�sticas alfandeg�rias e do banco central do pa�s asi�tico. Este primeiro hit em ingl�s da banda chegou ao topo da Billboard Hot 100, a parada musical dos EUA.

Em outubro deste ano, os rapazes do K-pop foram destaque no notici�rio econ�mico, quando a Big Hit Entertainment estreou na bolsa de valores. A oferta inicial foi de US$ 115 por a��o, mas em poucos minutos chegou a US$ 287. A gravadora j� integra o ranking das 30 empresas mais valiosas do pa�s asi�tico. Dias depois, o valor das a��es caiu, mas a Big Hit vale cerca de US$ 6 bilh�es.
“O BTS teve crescimento mete�rico este ano, uma fa�anha assustadora considerando a forma como vem atraindo novos f�s ao longo dos anos”, afirma Jenna Gibson, pesquisadora da Universidade de Chicago.

BE, o quinto disco da banda, veio refor�ar o potencial deste “ativo”, t�o valioso economicamente quanto as vacinas contra o coronav�rus.

Coincid�ncia ou n�o, a Big Hit, em comunicado divulgado durante o lan�amento do �lbum, afirmou que a can��o Life goes on deseja mandar “mensagem de cura” contra a COVID.

“Nosso objetivo com a m�sica em BE � que ela possa ser um consolo para muita gente”, disse Ji-min, integrante da banda. “Se muitas pessoas puderem se identificar com isso, ficarei realmente agradecido”, acrescentou.

O s�quito globalizado de f�s recebeu com entusiasmo o novo trabalho. “Justamente quando come�ava a me sentir um lixo de novo e queria deixar este mundo, o BTS lan�a esse �lbum”, escreveu um f� nas redes sociais. 

S�o 25,4 milh�es de seguidores reunidos no espa�o oficial do grupo no Twitter.

QUARTEL � VISTA

H� um fator de risco para potenciais compradores de a��es da Big Hit: o servi�o militar obrigat�rio, que pode obrigar a rapaziada do BTS a trocar palcos e sets pelo quartel.
Na Coreia do Sul, a lei determina que homens de 18 a 28 anos devem servir �s For�as Armadas por cerca de dois anos. Com isso, o cantor Jin, que faz 28 em dezembro, ter� de se alistar at� o fim de 2020. E Suga vai completar 28 em mar�o de 2021...

V�rios astros da TV e do cinema se viram obrigados a trocar temporariamente os holofotes pelas For�as Armadas. Recentemente, os atores Woo do Hwan e Park Bo Gum, gal�s das s�ries sul-coreanas, se alistaram. Os dois devem ficar longe dos sets at� 2022. O governo j� dispensou atletas (Son Heung-min, atacante do Tottenham Hotspur) e m�sicos (o pianista cl�ssico Seong-Jin Cho), mas at� agora n�o contemplou os bonit�es da m�sica.

Pol�ticos prop�em um “jeitinho” coreano para manter o BTS contribuindo para o PIB. Um dos l�deres do Partido Democrata declarou que nem todos precisam carregar rifles para ajudar o pa�s, defendendo que integrantes da banda trabalhem como embaixadores da Coreia do Sul em suas viagens ao exterior. Um parlamentar dessa legenda, por sua vez, prop�s a revis�o da lei, aumentando para 30 anos a idade m�xima para o alistamento militar. (Com ag�ncias)


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