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Estado de Minas CINEMA

Filme '10 horas para o Natal' � alento para estes dias dif�ceis

Com�dia traz garotos decididos a reunir os pais separados na ceia natalina, com elenco mirim e Luis Lobianco, ex-Porta dos Fundos


03/12/2020 04:00 - atualizado 02/12/2020 21:21

Giulia Benite e Luis Lobianco interpretam pai e filha no filme de Cris D'Amato feito para a família (foto: Paris Filmes/divulgação)
Giulia Benite e Luis Lobianco interpretam pai e filha no filme de Cris D'Amato feito para a fam�lia (foto: Paris Filmes/divulga��o)

A espera terminou. Neste 2020 longo e doloroso castigado pela COVID-19, a temporada de filmes natalinos brasileiros come�a nesta quinta-feira (3), com 10 horas para o Natal. A diretora Cris D'Amato diz que lan�ar o longa nas salas de exibi��o � uma forma de resist�ncia.

“Temos de marcar o nosso lugar, independentemente de se as pessoas v�o comparecer. Acho muito importante o cinema nacional ocupar o seu espa�o, mesmo diante da pandemia. (A quest�o) N�o � sobre quantas pessoas ir�o no cinema, mas sobre preservar o nosso territ�rio”, afirma.

''Temos de marcar o nosso lugar, independentemente de se as pessoas v�o comparecer. Acho muito importante o cinema nacional ocupar o seu espa�o''

Cris D'Amato, cineasta


CEIA

A hist�ria de tr�s crian�as que fazem de tudo para unir a fam�lia na ceia � protagonizada por Luis Lobianco, o divertido e atrapalhado Marcos Henrique, pai de J�lia, de 11 anos (Giulia Benite, de Turma da M�nica – La�os), Miguel, de 9 (Pedro Miranda, do The voice kids), e Bia, de 7 anos (Lorena Queiroz, da novela Carinha de anjo).

Marcos Henrique � ex-marido de S�nia (Karina Ramil), m�dica obstetra que sempre reclama do jeito pregui�oso dele. Inconformados com as noites de Natal sem gra�a que passam na casa da tia desde que os pais se separaram, os irm�os bolam um plano para reunir o ex-casal no fim de ano.

O trio tem apenas 10 horas para cumprir a miss�o. Os garotos fogem de casa e partem, sob o comando de J�lia, para a Rua 25 de Mar�o, em S�o Paulo, considerado o maior centro comercial a c�u aberto da Am�rica Latina.

“Para interpretar a J�lia, tive que sair um pouco da zona de conforto, porque n�o sou a irm� mais velha, sou a mais nova. Tive de aprender a ser a mandona que cuida dos irm�os. Foi incr�vel”, conta Giulia Benite, de 12 anos.

As cenas na 25 de Mar�o divertiram a jovem atriz. “O pessoal n�o sabia direito o que estava acontecendo. Eram poucos figurantes e muitas pessoas passando por l�. �s vezes, est�vamos no meio da cena e tinha gente que parava para tirar foto.”

Cris D'Amato gostou do resultado, apesar da confus�o da famosa rua paulistana, o que imp�s alguns desafios, como a capta��o de som. “Foi bacana pegar quase esse documental. O bonito � poder ver aquele mar de gente com tanta diversidade e pluralidade.”

A cineasta elogia o elenco mirim: “S�o tr�s profissionais como qualquer adulto.” Giulia Benite teve de aprender mandarim, pois J�lia conversa com um comerciante chin�s de produtos eletr�nicos. “Tive algumas aulinhas, mas o que mais ajudou foi pedir para a professora enviar �udios dizendo as minhas falas. Colocava mais lento e ficava escutando at� decorar. Por�m, fiquei nervosa de falar errado na hora. Gravamos v�rias vezes”, conta.

Cris D'Amato realizou o antigo desejo de trabalhar com Luis Lobianco e Karina Ramil, ex-integrantes do grupo Porta dos Fundos. “Os dois s�o muito generosos e t�m uma crian�a muito legal dentro deles”, diz.

O filme procura apresentar outra abordagem da figura do Bom Velhinho, mostrando a origem dele a partir da lenda de S�o Nicolau, que nasceu na Turquia (na �poca, parte do Imp�rio Romano). “Desmistificamos, ao dizer que existem v�rios papais no�is no mundo. � um exerc�cio mostrar para as crian�as que Papai Noel n�o � aquela figura da Coca-Cola, trazer a hist�ria real do personagem”, defende a diretora.

ALENTO

Giulia Benite elege a uni�o da fam�lia como o ponto alto do filme. Cris D'Amato diz que a principal mensagem � que familiares “n�o precisam morar juntos, apenas se admirar”. De acordo com ela, 10 horas para o Natal � um alento neste per�odo de pandemia e isolamento social.

“Vivemos um ano em que estamos muito descrentes e mastigando amargo. Acho que mastigar algo doce faz bem”, conclui a diretora. (Confira na p�gina 4 hor�rios e salas de exibi��o).

* Estagi�rio sob supervis�o da editora-assistente �ngela Faria


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