
Al�m da exposi��o com artistas de diversos pa�ses, a programa��o traz oficinas e palestras com convidados brasileiros e estrangeiros , al�m do resultado de atividades formativas realizadas desde novembro.
O FIF nasceu em 2013, com a proposta de transformar BH em polo de converg�ncia para a discuss�o sobre a produ��o da imagem fotogr�fica no Brasil e no mundo. “O evento tem como objetivo a produ��o de conhecimento no campo da imagem. Apesar de ser um festival de fotografia, ele se conecta tanto com outros campos da arte quanto com outros campos do conhecimento”, afirma Guilherme Cunha, codiretor e idealizador do FIF.
Em 2020, o festival enfrenta um cen�rio in�dito. Devido � pandemia, o evento foi adiado para o fim do ano e adaptado para o modelo on-line. O processo de sele��o foi estendido para o per�odo entre os meses de fevereiro e julho.

Guilherme Cunha afirma que, apesar das limita��es, o formato virtual possibilita a expans�o de p�blicos e convidados. “A gente consegue se contatar com pessoas que t�m destaque muito grande no campo das artes visuais e da pesquisa, sem o �nus do deslocamento ”, explica.
Por meio do Projeto FIF em Casa, 500 inscritos receber�o gratuitamente fotografias impressas dos artistas que fazem parte desta edi��o, o que possibilita a organiza��o de uma exposi��o particular. Em outra vertente, muros de casas, institui��es e estabelecimentos foram selecionados para expor imagens fotogr�ficas de fot�grafos. “A tela n�o d� conta de toda a potencialidade que a imagem carrega”, afirma Guilherme Cunha.
O mote “imagens resolutivas” atraiu o maior n�mero de inscri��es registrado pelo FIF: 1.745. Desse total, foram selecionados 38 trabalhos de 43 autores, entre fot�grafos, artistas visuais e videomakers do Uruguai, �frica do Sul, Jap�o, Gr�cia, Kuwait e Brasil, entre outros pa�ses.
Por meio de longas-metragens, videoartes e ensaios fotogr�ficos, cada proposta aborda um tema espec�fico inspirado no conceito trazido por Nego Bispo. Guilherme Cunha afirma que os trabalhos buscam apontar solu��es criativas para os problemas contempor�neos , sugerindo caminhos distantes da polariza��o e do conflito.
“N�o vamos ficar vendo a cratera, vamos pensar em como podemos plantar nessa cratera”, afirma Guilherme. As imagens trazem ideias propositivas para abordar discrimina��o social e direitos trabalhistas, buscando construir uma sociedade mais igualit�ria .
A curadoria do evento focou em artistas em sintonia com a tem�tica. “S�o pessoas que tamb�m est�o procurando solu��es e apontando para caminhos a partir de seu trabalho”, afirma Guilherme.

Haver� quatro palestras, ministradas por Alfredo Jaar (Chile), Aline Motta (Brasil), Roland Bleiker (�ustr�lia) e Walfrido Claudino (Brasil), para discutir vis�es, questionamentos e reflex�es em torno do tema imagens resolutivas. O eixo “Experi�ncias da imagem” � dedicado �s viv�ncias de trabalho de Ana Lira (Brasil), Federico Estol (Uruguai), Lebohang Kganye (�frica do Sul) e Nicolas Henry (Fran�a).
Entre as atividades formativas, o FIF ter� oficinas ministradas pelo cineasta mineiro Affonso Uchoa, a fot�grafa espanhola Cristina Nu�ez, o artista visual colombiano Ricardo Mu�oz Izquierdo e a artista visual pernambucana Ana Lira. As inscri��es j� foram encerradas.
A Maratona Fotogr�fica, resid�ncia art�stica realizada desde novembro, contou com Joaquim Paiva (Brasil), Pedro David (Brasil) e �ngela Berlinde (Portugal). A atividade resultar� no desenvolvimento de 15 s�ries fotogr�ficas que ser�o exibidas no site do FIF.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Tet� Monteiro
FIF-BH 2020
De 7 a 12 de dezembro, no site www.fif.art.br
IMAGENS RESOLUTIVAS
Exposi��o em cartaz no Instagram (@fifibh) e Facebook (facebook.com/fifbh)