Pato Fu lan�ar� vers�es ao vivo e clipe de can��es dos seus 12 �lbuns

L� se v�o 20 e tantos anos desde que o Pato Fu – na �poca o trio John Ulhoa, Fernanda Takai e Ricardo Koctus – fez um show no Paco Pigalle (em seu primeiro endere�o, na Avenida Jo�o Pinheiro com Rua Bernardo Guimar�es). L� pelas tantas, tocaram uma m�sica nova, O processo de cria��o vai de 10 at� 100 mil.

Tal can��o, surgida do inesperado mosh que marcava os shows da banda – com pessoas da plateia se jogando do palco – traz os versos: “Eu vou pular/Eu vou pular/Eu vou pular/Eu vou pular”. Ainda de acordo com a letra, n�o havia problema em se machucar, j� que “a Unimed � quem vai pagar”. 

Ao saberem que havia um funcion�rio do seguro de sa�de no local, os m�sicos temeram um processo ou algo parecido. Pois sa�ram dali com um patroc�nio da empresa para a grava��o do clipe – posteriormente, uma vers�o da m�sica foi utilizada em uma campanha do pr�prio seguro.

CLIPE

Essa � uma das hist�rias que o Pato Fu come�a a contar nesta ter�a (12/1) com o lan�amento de uma vers�o ao vivo de O processo de cria��o vai de 10 at� 100 mil (do �lbum de estreia, Rotomusic de liquidificapum, de 1993). O registro que chega hoje �s plataformas digitais foi gravado em 2005, em show em S�o Paulo. No YouTube tamb�m ser� lan�ado um clipe com cenas in�ditas de apresenta��es no in�cio da carreira.

Ao longo deste ano, sempre a cada m�s, a banda vai lan�ar digitalmente vers�es alternativas de can��es de seus �lbuns. Ser�o 12 m�sicas representando os 12 discos do grupo, lan�adas de forma cronol�gica. Em 8 de fevereiro ser� a vez de uma grava��o ao vivo de Mam�e ama � o meu rev�lver (de Gol de quem?, 1995), e em 9 de mar�o, tamb�m ao vivo, um registro de Made in Japan + Capet�o (de Tem mas acabou, 1996).

“Em 2022, vamos fazer 30 anos. Achamos interessante no ano que antecede o anivers�rio resgatar coisas que j� fizemos. N�o temos planos por agora. Se aparecer alguma proposta que cubra os requisitos de seguran�a, podemos fazer uma live, mas acho esse neg�cio meio estranho, agridoce. At� para assistir acho meio duro. Ent�o, neste momento preferimos entreter nosso p�blico com um pouco de nostalgia”, comenta John.

O guitarrista e produtor guarda muita coisa de arquivos antigos em casa, h� material tamb�m registrado por f�s e ainda pelos t�cnicos da banda. “� at� dif�cil voc� passar por tudo, tenho montes de fitas cassete, CD. Quando voc� menos espera, encontra um registro legal.” O que abre a temporada traz dois antigos integrantes do grupo, o baterista Xande Tamietti e o tecladista Lulu Camargo – al�m do trio original, o Pato Fu da atualidade conta com o baterista Glauco Mendes e o tecladista Richard Neves.

 

“A m�sica est� muito legal, � um som cru, com arranjo meio tecno, com loops de bateria. Acho um registro bem fiel do que foi a nossa turn� da �poca”, comenta John, falando de seu est�dio, 128 Japs, em sua casa, na Pampulha, j� totalmente seco. No domingo passado (10/1), ele postou v�deo em suas redes sociais mostrando o est�dio inundado pela chuva do fim de semana. 

“Isso j� aconteceu tr�s, quatro vezes. Como o est�dio fica na parte baixa (do terreno de sua casa), h� sempre o risco de entrar �gua. Eu ia colocar uma porta para vedar tudo, mas, com a pandemia, adiei o neg�cio. Mas agora o est�dio j� est� cheiroso”, diz.

• Vers�o ao vivo da m�sica do Pato Fu. 

• Dispon�vel a partir desta ter�a-feira (12/1) nas plataformas digitais. 

• �s 12h, ser� lan�ado o clipe no youtube.com/patofutube