Orquestra Sesiminas Musicoop comemora seus 35 anos e homenageia Piazzolla
Concerto on-line desta quarta ter� a pe�a 'As quatro esta��es portenhas', al�m de composi��es do argentino Alberto Ginastera e do mineiro Wagner Tiso
Quando a agenda presencial for retomada, a Orquestra Sesiminas Musicoop espera tocar para o p�blico que a conheceu durante a pandemia (foto: Fotos: Rafael Motta/divulga��o)
A Orquestra Sesiminas Musicoop chega aos 35 anos em 2021. A agenda de concertos comemorativos, por ora em transmiss�o on-line sem a presen�a do p�blico no Teatro Sesiminas, tem in�cio nesta quarta-feira (26/5). Em homenagem ao centen�rio de nascimento do compositor e bandoneonista argentino Astor Piazzolla (em 11 de mar�o), o grupo executa “As quatro esta��es portenhas”.
Compostas entre 1965 e 1970, as pe�as foram concebidas originalmente para violino, guitarra, piano, baixo e bandoneon. O cl�ssico de Vivaldi foi a inspira��o primeira, pois elas acompanham a primavera, o ver�o, o outono e o inverno.
No concerto de hoje, a orquestra, com seus 20 instrumentistas (violinos, violas, cellos e contrabaixos), ter� a presen�a do pianista Rob�rio Molinari.
"Tenho para mim que , quando este momento passar, haver� p�blico muito bom nos concertos"
Felipe Magalh�es, maestro da Orquestra Sesiminas Musicoop
PROGRAMA
A reg�ncia ser� de Felipe Magalh�es, que desde janeiro de 2020 assumiu o posto de maestro e diretor art�stico da Sesiminas Musicoop. Compondo a homenagem a Piazzolla (1921-1992), a forma��o ainda apresenta “La danza de la moza donosa”, de Alberto Ginastera, e “Mandu-�arar�”, de Wagner Tiso, a partir da obra de Villa-Lobos.
“Ginastera foi um compositor argentino de m�sica erudita e tamb�m professor de Piazzolla. Escolhemos terminar com uma pe�a brasileira, a fantasia que Wagner Tiso criou baseado num tema sinf�nico de Villa-Lobos”, explica Magalh�es.
At� assumir a titularidade, o regente atuou por tr�s anos como assistente do maestro Marco Ant�nio Drumond, fundador da orquestra. Em decorr�ncia da pandemia, Magalh�es n�o regeu nenhum concerto com a presen�a do p�blico desde que chegou ao posto.
“Foi uma infeliz coincid�ncia. Nesse per�odo, tivemos que nos reinventar, com cada m�sico tocando em sua casa, primeiro com clipes e depois concertos sem p�blico em formato de live”, conta Felipe Magalh�es.
Ainda que a aus�ncia de contato com a plateia fa�a grande diferen�a, o maestro comenta que a orquestra vem atingindo grande n�mero de pessoas por meio de sua intensa atividade nas redes sociais. “Tenho para mim que quando este momento passar, haver� p�blico muito bom nos concertos.”
Mantendo agenda curta de ensaios presenciais – “nossos encontros s�o em fun��o dos concertos que fazemos, obedecendo a uma s�rie de protocolos, como o tempo restrito no palco” –, Magalh�es garante que a dist�ncia n�o afeta os instrumentistas. “Como todo m�sico, eles tocam todos os dias. Acho que at� por causa da pandemia est�o dedicando tempo maior a cada instrumento.”
Ainda que a temporada de apresenta��es tenha se iniciado mais tarde este ano, novos concertos est�o confirmados para as pr�ximas semanas.
Em 16 de junho, a Sesiminas Musicoop se debru�a sobre o repert�rio de Vivaldi. Em 30 de junho, o concerto ser� dedicado � m�sica popular, com can��es de Wilson Simonal. A apresenta��o ter� como convidado o cantor Marcelo Dai.
ORQUESTRA SESIMINAS MUSICOOP
Concerto “Centen�rio Piazzolla”. Nesta quarta-feira (26/5), �s 20h, no