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NFT e leil�es on-line s�o as novas 'locomotivas' da arte contempor�nea

Mercado vive revolu��o com a chegada do 'token n�o fung�vel' e as vendas pela internet, principalmente para colecionadores da gera��o 2.0


18/10/2021 04:00 - atualizado 18/10/2021 07:23

Beeple, a sensação do universo token, representa sozinho 3% das vendas de arte contemporânea
Beeple, a sensa��o do universo token, representa sozinho 3% das vendas de arte contempor�nea (foto: AFP)
Os NFT, certificados de autenticidade digital de conte�dos da internet (como imagens e anima��es), revolucionaram o mercado mundial de arte, o que colocou a cria��o contempor�nea como “locomotiva” do setor, informa o relat�rio anual da empresa francesa Artprice.

As vendas p�blicas do setor bateram o recorde de US$ 2,7 bilh�es durante o ano fiscal 2020-2021, o que representa aumento de 117% em 12 meses.

TOKEN 

O principal est�mulo veio dos NFT, “token n�o fung�vel”, e da migra��o para a internet dos leil�es de arte contempor�nea, devido � pandemia da COVID-19.

Considera-se arte contempor�nea qualquer obra de um artista nascido depois de 1945, ela seja pintura, escultura, instala��o, desenho, fotografia, gravura, v�deo e, agora, NFT.

Entre 30 de junho de 2020 e 30 de junho de 2021, 102 mil obras contempor�neas foram vendidas no planeta, o que representa 23% do mercado mundial de arte. Esse �ndice era de apenas 3% em 2000/2001, destaca a Artprice, l�der das informa��es sobre o setor.

Respons�veis por 40% das vendas no mundo, China continental, Taiwan e Hong Kong formam o principal mercado de arte contempor�nea, � frente dos Estados Unidos (32%) e do Reino Unido (16%).

Nova York continua liderando a lista de mercados emblem�ticos, mas Hong Kong est� bem perto, depois de destronar Londres do segundo lugar.

As mulheres representam 37% dos artistas e j� s�o quase metade no setor de fotografia, diz Thierry Ehrmann, presidente da Artprice.

Obras digitais em NFT representaram dois ter�os do valor das vendas pela internet e 2% do mercado global de arte em 2021, segundo o relat�rio.

“Artistas emergentes como Beeple sa�ram do nada, sem galeristas nem exposi��es, e se recusam a entrar no circuito tradicional da arte”, observa o presidente da Artprice.

Considerados bolha especulativa por algum tempo, os NFT permitem que jovens artistas ganhem a vida com seu of�cio, especialmente os criadores da chamada street art, ef�mera por natureza, aponta o presidente da Artprice.

Em 2000, havia apenas 150 artistas de street art no circuito dos leil�es de arte. Neste 2021, j� s�o 18 mil. “Essa � uma tend�ncia mundial que se imp�e com for�a”, observa Ehrmann.
Foto mostra a obra 'Everydays: 5.000 days', colagem de 5 mil imagens criada pelo artista plástico Beetle
'Everydays: 5.000 days', NFT criado por Beetle com a colagem de 5 mil imagens, foi vendido por US$ 69,3 milh�es (foto: Beeple/reprodu��o)

Banksy, um dos mais famosos artistas de rua, registrou neg�cios no valor de US$ 123 milh�es em 2021. Ele est� entre os cinco autores mais rent�veis nas salas de leil�es, atr�s de Picasso, Basquiat, Warhol e Monet, segundo o relat�rio.

Considerados apenas os artistas contempor�neos, Banksy fica no segundo lugar, atr�s de Basquiat, que representa 7% das vendas mundiais (US$ 181 milh�es).

Desconhecido at� o ano passado pelas casas de leil�es, o norte-americano Mike Winkleman, o Beeple, de 40 anos, figura entre os tr�s autores vivos mais caros, atr�s de David Hockney e de Jeff Koons. 

Seu primeiro NFT, “Everydays: 5.000 days”, alcan�ou US$ 69,3 milh�es – o pre�o inicial de leil�o era US$ 100.

Com milh�es de seguidores no Instagram e apoiado pela casa de leil�es Christie's, Beeple representa 3% do mercado de arte contempor�nea, segundo a Artprice.

GERA��O 2.0 

Os NFT chamam a aten��o de colecionadores com idade m�dia de 32 anos, “a gera��o 2.0 que compra arte a pre�os mais baratos, mas como um modo de vida”, explica o especialista Thierry Ehrmann.

Outro fator relevante do setor � a forte presen�a de artistas afro-americanos, afro-brit�nicos e africanos no mercado de leil�es. O pintor Amoako Boafo, de Gana, viu seu quadro “Baba Diop” ser leiloado por US$ 1,14 milh�o, em dezembro de 2020, em Hong Kong – 10 vezes mais que a estimativa inicial. 


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