O cantor e compositor carioca Julio Secchin alcan�ou mais de 50 milh�es de plays no Spotify em 2019 com a can��o “Jovem”, que se tornou viral na rede Tik Tok. Agora ele est� de volta �s plataformas digitais com “Tabaquinho”. Em 2020, ele lan�ou “Serasa do amor”, que teve mais de 1 milh�o de visualiza��es no YouTube.
“Tabaquinho” foi produzida pela multiartista carioca Ana Frango El�trico. “� uma m�sica que vem para come�armos agora a fazer uma mudan�a de p�gina e trabalhar os singles que entrar�o no pr�ximo disco.” No final de fevereiro, ele deve lan�ar outro single, “Juntin”, m�sica composta em parceria com Fran Gil, neto de Gilberto Gil e filho da cantora Preta Gil com o ator Ot�vio Muller. A ideia � lan�ar singles at� abril, quando deve ser divulgado o �lbum completo.
Secchin explica que “Tabaquinho” n�o � uma m�sica sobre tabaco, fumar tabaco. “Tabaco acaba sendo uma figura de linguagem para falar da rela��o entre duas pessoas.” A can��o n�o entrar� no pr�ximo disco. J� “Juntin”, segundo ele, “tem outra pegada, totalmente diferente de ‘Tabaquinho’, outro caminho. Poderia dizer que seria um ‘funk de pel�cia’, pois tem uma batida um pouco mais puxada para o funk. � uma coisa mais para a frente, com mais energia, mais dan�ante”.
O artista assina sozinho a maioria das m�sicas que lan�a, com exce��o de uma ou outra parceria, como por exemplo em “Meu amor”, feita com a cantora e compositora Maria Luiza Jobim, de 34 anos, neta de Tom Jobim e lan�ada no ano passado.
Ele conta que aprendeu a tocar cavaquinho sozinho em casa. “Foi quase que de brincadeira, mas me aventurei a cantar somente aos 30 anos, quando fiz as pazes com o carnaval e descobri os ritmos brasileiros mais a fundo. Fico feliz de as minhas m�sicas chegarem �s pessoas, principalmente fora da minha bolha, e gosto de pensar que o meu som � uma fus�o de ritmos brasileiros, com uma fun��o social, ou seja, ajudar as pessoas a ter uma rela��o mais saud�vel com seus sentimentos.”
INGREDIENTES
Quanto ao seu “funk de pel�cia”, que mistura de ingredientes da MPB com o funk, ele observa que “o nome j� denota algo mais fofo e inofensivo, mas � bom ressaltar que � um estilo que procura respeitar o contexto original do funk, a favela, procurando trazer uma novidade sonora e est�tica para o g�nero. Gosto muito de cozinhar e percebi o quanto � parecido com o processo de gravar uma m�sica. Voc� come�a a juntar ingredientes que, a princ�pio, n�o t�m a ver e, aos poucos, vai dando forma a um resultado inesperado”.
Ao detalhar os ingredientes que usa nas m�sicas que o tornaram conhecido, ele diz: “� um funk mais suave, mais tranquilo, com essa coisa mais mel�dica da MPB. Mas n�o � essa MPB antiga, na qual temos grandes nomes aqui no Brasil, das d�cadas de 1960, 1970 e 1980. As letras tamb�m t�m certa esperteza, que acho que falam com um p�blico jovem. E acredito que faz uma ponte entre a coisa do ritmo do funk, que � um lance contagiante, mas tamb�m com certa do�ura, algo mais a�ucarado da MPB, com instrumentos como o viol�o e o cavaquinho”.
Al�m de lan�ar em abril seu novo �lbum – ele lan�ou em 2019 “Festa de adeus” –, Secchin se anima com a ideia de voltar aos palcos e encontrar o p�blico que gosta de seu som presencialmente, e n�o na “abstra��o dos n�meros” das plataformas digitais.
“TABAQUINHO”
.Single do cantor Julio Secchin
.Dispon�vel nas plataformas digitais