
"Ela (a m�sica de Nando Reis) tem resqu�cios de poesia. Quando digo poesia, estou me referindo ao sentido simb�lico que tem as palavras. As dele t�m uma cor espec�fica e isso proporciona a orquestra e a intera��o entre ela e os solistas, uma rela��o muito feliz"
Isaac Karabtchevsky, maestro
J� est� rodando nas principais plataformas digitais o �lbum “Orquestra Petrobras Sinf�nica e Nando Reis”, que documenta o encontro dos dois artistas, sob a reg�ncia do maestro Isaac Karabtchevsky.
Com oito faixas compostas pelo m�sico paulistano, o disco traz sucessos como “Os cegos do castelo” e “All star”, entre outros. A parceria come�ou em 2017, no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e se transformou em uma turn� por seis capitais brasileiras dois anos depois.
“Esse disco � um reflexo de tudo aquilo que tem sido os nossos concertos, sempre permeados por ensaios e dedica��o”, ressalta o maestro. Segundo Karabtchevsky, o que ele mais admira na figura de Nando Reis � que a sua m�sica ultrapassa as fronteiras de uma narra��o musical singela.
“Ela tem resqu�cios de poesia. Quando digo poesia, estou me referindo ao sentido simb�lico que t�m as palavras. As dele t�m uma cor espec�fica e isso proporciona a orquestra e a intera��o entre ela e os solistas, uma rela��o muito feliz. � dentro dessas cores que trabalham os instrumentos. As cordas se amoldam �s cores, os sopros se adequam a elas, enfim, tornando a execu��o um todo criativo e agrad�vel. Para quem ouve, � uma sensa��o de plenitude.”
“Ela tem resqu�cios de poesia. Quando digo poesia, estou me referindo ao sentido simb�lico que t�m as palavras. As dele t�m uma cor espec�fica e isso proporciona a orquestra e a intera��o entre ela e os solistas, uma rela��o muito feliz. � dentro dessas cores que trabalham os instrumentos. As cordas se amoldam �s cores, os sopros se adequam a elas, enfim, tornando a execu��o um todo criativo e agrad�vel. Para quem ouve, � uma sensa��o de plenitude.”
Para Nando Reis, o trabalho � um marco em sua carreira. “Esse disco � um documento hist�rico de uma jun��o hist�rica, em uma pequena turn� �nica – a Orquestra Petrobras Sinf�nica e eu, com a reg�ncia do tamb�m hist�rico maestro Isaac Karabtchevsky. Pin�amos oito das 13 m�sicas apresentadas, cujos arranjos s�o simplesmente lindos”, explica o cantor.
As can��es “Cegos do castelo”, faixa escolhida para abrir o �lbum, e “Luz dos olhos” foram arranjadas pelo m�sico, compositor, arranjador, saxofonista e flautista carioca Alexandre Caldi.
“As can��es ganharam outra dimens�o in�dita, porque muitas dessas m�sicas, salvo ‘All star’, que est� no disco ‘Dez de dezembro’, de C�ssia Eller, t�m um arranjo do Lincoln Olivetti (1954-2015). Todas as outras nunca foram apresentadas desta forma. E a� est� o registro lan�ado para quem quiser ouvir. � um disco lindo”, garante Nando.
“As can��es ganharam outra dimens�o in�dita, porque muitas dessas m�sicas, salvo ‘All star’, que est� no disco ‘Dez de dezembro’, de C�ssia Eller, t�m um arranjo do Lincoln Olivetti (1954-2015). Todas as outras nunca foram apresentadas desta forma. E a� est� o registro lan�ado para quem quiser ouvir. � um disco lindo”, garante Nando.
"Esse disco � um documento hist�rico de uma jun��o hist�rica, em uma pequena turn� �nica. Pin�amos oito das 13 m�sicas apresentadas, cujos arranjos s�o simplesmente lindos"
Nando Reis, cantor e compositor
FONTE UNIVERSAL
Karabtchevsky explica que o projeto visa implementar essa rela��o entre uma orquestra sinf�nica e a m�sica popular. “Isso at� j� vem de algum tempo, n�o � um fen�meno novo. Ele s� se transforma em novidade no momento em que � contemplado com uma rela��o salutar, como a que nos tem sido proporcionada pela vincula��o da Orquestra Petrobras Sinf�nica com Nando Reis. Essa � uma rela��o que remonta a 2017, quando fizemos o primeiro concerto e uma turn� nacional por seis estados e que ensejou na feitura desse �lbum.”
O maestro ainda ressalta que parte sempre do princ�pio de que a m�sica � como um vasto caudal, uma fonte universal de beleza da qual emanam diversas vertentes.
“Tem uma vertente que se chama m�sica cl�ssica, outra jazz, outra MPB... Enfim, h� subdivis�es dentro desse caudal, mas todas elas se relacionam vivamente com a fonte universal que � a m�sica. N�o vejo diferen�as marcantes, a n�o ser aquelas que adv�m de estilos diferentes, porque quando a preocupa��o � m�sica, elas se tornam unit�rias. Ent�o, quando o Nando canta, est� fazendo m�sica. E s� quando ele est� fazendo m�sica � que a arte dele ultrapassa qualquer barreira, assim como a orquestra sinf�nica. Ela pode tocar de uma maneira que n�o seja musical e a� n�o tem sentido. Tudo � permeado pela presen�a da m�sica. Se ela n�o estiver presente, melhor parar”, esclarece o maestro.
“Tem uma vertente que se chama m�sica cl�ssica, outra jazz, outra MPB... Enfim, h� subdivis�es dentro desse caudal, mas todas elas se relacionam vivamente com a fonte universal que � a m�sica. N�o vejo diferen�as marcantes, a n�o ser aquelas que adv�m de estilos diferentes, porque quando a preocupa��o � m�sica, elas se tornam unit�rias. Ent�o, quando o Nando canta, est� fazendo m�sica. E s� quando ele est� fazendo m�sica � que a arte dele ultrapassa qualquer barreira, assim como a orquestra sinf�nica. Ela pode tocar de uma maneira que n�o seja musical e a� n�o tem sentido. Tudo � permeado pela presen�a da m�sica. Se ela n�o estiver presente, melhor parar”, esclarece o maestro.
Karabtchevsky tamb�m elogia os arranjadores: “Foram brilhantes e conseguiram agregar o som do Nando a um aparato sinf�nico de profunda relev�ncia. Ent�o, a orquestra n�o � simplesmente uma acompanhante, � part�cipe, torna-se um elemento integral, no discurso voz e acompanhamento”.
RETOMADA
O maestro conta que est� esperando a retomada dos concertos, que ainda n�o come�aram inteiramente. “Isso para que eu possa dispor de todo o instrumental no palco. Enfim, estamos esperando que at� o fim do ano as coisas se normalizem para que possamos empregar o nosso efetivo completo. Nesse caso, ent�o, voltamos ao velho esquema dessa inteira��o concerto sinf�nico de um lado e m�sicos populares de outro.” Ele adianta que tem um concerto com a Orquestra Petrobras Sinf�nica marcado para junho, em BH, a ser realizado no Pal�cio das Artes.
Todas as faixas do �lbum “Orquestra Petrobras Sinf�nica e Nando Reis” foram mixadas no est�dio Cia dos T�cnicos, no Rio de Janeiro, por Arthur Luna. A produ��o � de Felipe Cambraia e Cristiano Alves.
“ORQUESTRA PETROBRAS SINF�NICA E NANDO REIS”
Dispon�vel nas plataformas digitais
REPERT�RIO*
>> “OS CEGOS DO CASTELO”
>> “LUZ DOS OLHOS”
>> “S� POSSO DIZER”
>> “SEI”
>> “ALL STAR”
>> “ESPAT�DEA”
>> “PRA VOC� GUARDEI O AMOR”
>> "POR ONDE ANDEI”
* Todas as m�sicas s�o de Nando Reis