Lolla: Djonga diz odiar Bolsonaro e fala que vai 'desobedecer' proibi��o

Ap�s a decis�o do ministro Raul Ara�jo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir manifesta��es pol�ticas no Lollapalooza, o rapper Djonga iniciou o show no festival, na noite deste domingo (27/3) com uma cr�tica � determina��o e ao presidente da Rep�blica Jair Bolsonaro (PL).

 

"M�o para o alto, dedo do meio levantado, pensa em algu�m que voc� odeia muito. N�o pode falar n�o? N�o pode falar? Pois ent�o eu vou falar, porque eu gosto de desobedecer", ele disse. "Bolsonaro vai tomar no cu. Eu odeio o Bolsonaro. Odeio. Quem gosta � problema seu. N�o pode falar, n�? Depois eu vou contabilizar. Eu vou falar 22 vezes em homenagem a edi��o do Lollapalooza", frisou.

 

"Quantas vezes eu j� xinguei j�? Umas 10,8? Cinco? Olha que coincid�ncia, ent�o, faltam 17. A�, Bolsonaro, vai tomar no cu", disse em outro momento. A proibi��o determinada pelo ministro Raul Ara�jo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido do Partido Liberal (PL) e definiu multa de R$ 50 mil para quem infringir a determina��o.

 

Mais cedo, durante a tarde, a banda Fresno foi a primeira atra��o brasileira a mostrar que n�o tem medo de infringir a determina��o, durante a apresenta��o do grupo no festival. Os emos queridinhos do Brasil iniciaram o show com a frase 'Fora Bolsonaro' projetada no tel�o do palco.

 

A declara��o tamb�m foi repetida pelo vocalista Lucas Silveira. Em seguida, a banda entoou um trecho da faixa Fudeu. "E o presidente, basicamente, quer te exterminar. E o ideal fascista j� conquistou teu n�cleo familiar. Fudeu!", diz o trecho.

 

O Fresno tamb�m recebeu o cantor Lulu Santos no palco, que tamb�m protestou contra a determina��o. "� o seguinte, como diz Carmen L�cia, cala a boca j� morreu, quem manda na minha boca sou eu", declarou o artista.

 

Ministro tomou decis�es pr�-Bolsonaro

 

Na �ltima quarta-feira, Raul Ara�jo rejeitou pedido do PT para retirada de outdoors favor�veis a Bolsonaro espalhados por Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.