
Santo de casa faz milagre, sim. Montes Claros prova isso com a realiza��o do 1º Festival Liter�rio do Autor Montes-clarense (Flam), que movimenta a cidade desde 1º de abril e prossegue at� este domingo (10/4). O homenageado � o escritor e ilustrador Marcelo Lelis, premiado no Brasil e no exterior, integrante da editoria de arte do jornal Estado de Minas.
ESCOLAS
Realizado pela Academia Montesclarense de Letras e Academia Feminina de Letras em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros, o evento promove o lan�amento de cerca de 20 livros, al�m de oficinas, palestras, shows, performances liter�rias, rodas de conversa, conta��o de hist�rias e atividades l�dicas, no Centro Cultural Hermes de Paula. Outra a��o s�o as visitas de autores a escolas do ensino fundamental e m�dio da cidade.Ivana Rebello, presidente da Academia Montesclarense de Letras, destaca a import�ncia das aventuras liter�rias criadas por Lelis por meio de palavras e cores.
“Suas aquarelas elevam a experi�ncia do imagin�rio. Com Lelis, cor, tra�o e letra se unem para levar o leitor a inigual�vel experi�ncia est�tica”, diz Ivana, professora da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
“Lelis � o caso t�pico de um artista conhecido e premiado no mundo, mas pouco conhecido em sua terra natal. Seu nome expressa a realiza��o profissional de um talento local e simboliza o poder agregador da arte, que n�o tem fronteiras”, acrescenta a professora.
CRIA��O E T�CNICA
Em sua palestra, Marcelo Lelis vai abordar o que � ser escritor e ilustrador no Brasil. “Vou falar da import�ncia do estudo, tanto da t�cnica do desenho e da pintura quanto da escrita. E tamb�m da import�ncia de se buscar um elo entre o que voc� � e o que voc� quer expressar em forma de arte, seja imagem ou texto”, adianta.Outro tema da conversa com o p�blico � a quest�o dos direitos autorais. “N�o adianta somente escrever ou ilustrar um livro, ser visto ou lido, ganhar honras. � preciso cuidar de coisas ordin�rias, contratos, por exemplo, pois elas s�o de suma import�ncia se quisermos, de fato, ser profissionais da �rea”, observa Lelis.

ESCOLAS
Realizado pela Academia Montesclarense de Letras e Academia Feminina de Letras em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros, o evento promove o lan�amento de cerca de 20 livros, al�m de oficinas, palestras, shows, performances liter�rias, rodas de conversa, conta��o de hist�rias e atividades l�dicas, no Centro Cultural Hermes de Paula. Outra a��o s�o as visitas de autores a escolas do ensino fundamental e m�dio da cidade.Ivana Rebello, presidente da Academia Montesclarense de Letras, destaca a import�ncia das aventuras liter�rias criadas por Lelis por meio de palavras e cores.
“Suas aquarelas elevam a experi�ncia do imagin�rio. Com Lelis, cor, tra�o e letra se unem para levar o leitor a inigual�vel experi�ncia est�tica”, diz Ivana, professora da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
“Lelis � o caso t�pico de um artista conhecido e premiado no mundo, mas pouco conhecido em sua terra natal. Seu nome expressa a realiza��o profissional de um talento local e simboliza o poder agregador da arte, que n�o tem fronteiras”, acrescenta a professora.
CRIA��O E T�CNICA
Em sua palestra, Marcelo Lelis vai abordar o que � ser escritor e ilustrador no Brasil. “Vou falar da import�ncia do estudo, tanto da t�cnica do desenho e da pintura quanto da escrita. E tamb�m da import�ncia de se buscar um elo entre o que voc� � e o que voc� quer expressar em forma de arte, seja imagem ou texto”, adianta.
Outro tema da conversa com o p�blico � a quest�o dos direitos autorais. “N�o adianta somente escrever ou ilustrar um livro, ser visto ou lido, ganhar honras. � preciso cuidar de coisas ordin�rias, contratos, por exemplo, pois elas s�o de suma import�ncia se quisermos, de fato, ser profissionais da �rea”, observa Lelis.
O escritor e ilustrador se sente honrado com a homenagem que recebe da terra natal. “Mas � tamb�m uma grande responsabilidade, pois Montes Claros sempre foi refer�ncia na literatura e nas artes pl�sticas”, afirma.
“Talvez eu seja mais vis�vel porque estou em outros centros, mas h� muitos talentos que ainda n�o sa�ram da cidade, por um motivo ou outro, e s�o excelentes. O festival serve principalmente para isso: dar visibilidade a esses talentos”, acredita.
MULHERES DO SERT�O
De acordo com Lelis, personagens de sua obra, como Hort�ncia, trazem a marca do sert�o norte-mineiro.
“Hort�ncia trata de uma atitude, atitude de mulher, como sempre vi no sert�o”, afirma, citando a for�a das m�es e agricultoras sertanejas que conheceu.
“Minha personagem tirava um tempo do seu dia para pegar um �nibus e visitar lugarejos perdidos do sert�o para contar hist�rias. Levava seus livros na mala e o povo fica maravilhado, porque aquelas pessoas nunca haviam aberto um livro na vida”, diz Marcelo Lelis.