A 52ª edi��o do Festival Nacional da Can��o (Fenac) j� selecionou as m�sicas que concorrer�o a cerca de R$ 200 mil, distribu�dos em pr�mios desde as etapas classificat�rias ao trof�u Lamartine Babo. S�o, ao todo, 100 m�sicas escolhidas de uma lista de quase 1.050 inscri��es provenientes de 22 estados brasileiros e de outros cinco pa�ses.
Nos pr�ximos dias 5 e 6 de agosto, 20 int�rpretes ser�o chamados para apresentar as composi��es em Perd�es. Em seguida, outros 20 comp�em a etapa de Coqueiral, em 12 e 13 de agosto. O mesmo n�mero de concorrentes se apresenta em Tr�s Pontas, em 19 e 20; Nepomuceno, 26 e 27; e El�i Mendes, em 2 e 3 de setembro.
"A ideia � diluir os R$ 200 mil em pr�mios de forma que o maior n�mero poss�vel de compositores possa receber alguma coisa. Todos os 100 selecionados, assim que pisam no festival, j� v�o receber um pr�mio de classifica��o, mas os maiores premiados ser�o em Boa Esperan�a"
Gleizer Naves, fundador do Fenac
As semifinais e a final ocorrer�o em Boa Esperan�a, em 8, 9 e 10 de setembro, e contar�o com 20 can��es selecionadas em grupos de quatro de cada final de semana do festival. Dessas, 10 estar�o na final, que dar� ao 1º lugar um pr�mio de R$ 20 mil.
De acordo com Gleizer Naves, idealizador e fundador do festival, a premia��o ocorrer� desde a primeira etapa, em Perd�es. “A ideia � diluir os R$ 200 mil em pr�mios de forma que o maior n�mero poss�vel de compositores possa receber alguma coisa. Todos os 100 selecionados, assim que pisam no festival, j� v�o receber um pr�mio de classifica��o, mas os maiores premiados ser�o em Boa Esperan�a”, afirma.
Festival
O Fenac foi fundado em 1971 e vem sendo realizado anualmente desde ent�o. “Era f� dos antigos festivais da televis�o brasileira e, quando eles acabaram, me senti como se tivessem me puxado o tapete”, confessa Gleizer Naves. “Na sequ�ncia, resolvi criar um festival para mim.”
A �ltima edi��o 100% presencial foi em 2019. No ano passado, a final foi realizada em Passos para uma plateia reduzida a 100 pessoas devido ao protocolo sanit�rio imposto pela pandemia de COVID-19.
As m�sicas foram escolhidas por uma comiss�o de triagem auxiliada por professores e alunos do Conservat�rio de M�sica de Varginha. “Al�m de letra, m�sica e interpreta��o, contamos muito a qualidade de v�deo e de �udio, j� que as can��es ser�o todas postadas em nosso site para que o p�blico possa ouvir. � claro tamb�m que temos que buscar um grande int�rprete”, diz Gleizer.
Inscri��es
O festival abriu inscri��es para a modalidade on-line, que contou com can��es de artistas de cinco outros pa�ses. “O sistema on-line foi criado para que candidatos do exterior pudessem participar, mas mesmo as bandas brasileiras de muito longe j� reclamavam de todo o deslocamento necess�rio para vir para c�, mas a modalidade on-line n�o pode passar de 10% das vagas”, explica o idealizador.
Sobre o retorno ao formato presencial, Gleizer comemora: “� uma grande emo��o para n�s e para uma centena de compositores que est�o voltando a fazer um evento de 52 anos de forma presencial. Minha expectativa � sempre a mesma: o que vale � que o festival � uma janela. Quando fico sabendo de hist�rias de parcerias do Rio Grande do Sul com o Acre, me sinto realizado”.
* Estagi�rio sob a supervis�o da subeditora Tet� Monteiro