
O vel�rio acontece durante o dia no pavilh�o do Museu Afro Brasil, que vai receber oficialmente o nome de Ara�jo.
Emanoel foi curador-chefe da institui��o desde sua funda��o, em 2004, at� sua morte.
Segundo o secret�rio estadual da Cultura, S�rgio S� Leit�o, o governador Rodrigo Garcia vai decretar luto oficial no Estado pela morte.
Carreira
Ara�jo construiu, durante mais de seis d�cadas, uma carreira m�ltipla que ia da escultura � ilustra��o, da gravura � cenografia, sempre ressaltando o papel da heran�a negra na cultura nacional.
Sua primeira exposi��o individual foi em 1959, na sua Bahia natal, com um trabalho marcado pela xilogravura e pelas ilustra��es voltadas ao teatro. A partir da d�cada seguinte, sua obra foi se tornando mais abstrata.
Na d�cada de 1970, foi premiado na 3ª Bienal Gr�fica de Floren�a e pela Associa��o Paulista de Cr�ticos de Arte, que o considerou o melhor escultor e gravador do pa�s. Sua primeira individual no Masp, Museu de Arte de S�o Paulo, veio em 1981.
N�o demorou para Ara�jo galgasse espa�o como um dos principais curadores e muse�logos do pa�s, tendo dirigido o Museu de Arte da Bahia de 1981 a 1983 e a Pinacoteca de S�o Paulo de 1992 a 2002.
A dire��o do Museu Afro Brasil, localizado no parque do Ibirapuera em S�o Paulo, veio em 2004 coroando seu trabalho na curadoria e divulga��o da arte negra no Brasil.
Emanoel Ara�jo passava por um momento de redescoberta de sua obra como artista pl�stico, ampliando sua proje��o internacional pouco antes de morrer.
Passou a ser representado pela galeria Sim�es de Assis, com sedes em S�o Paulo e Curitiba, e passaria tamb�m pelo guarda-chuva da galeria Jack Shainman, em Nova York, onde tinha exposi��o marcada para o ano que vem.
Tamb�m nos �ltimos anos, museus importantes como o Guggenheim, em Nova York, a galeria Tate, em Londres, e o Museu de Arte do Condado de Los Angeles compraram obras dele.