(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ROCK IN RIO

Green Day alfineta Bolsonaro no Rock in Rio e faz o melhor show da edi��o

Banda da Calif�rnia foi a atra��o principal da noite de sexta-feira (9/9) no Rock in Rio e fez show marcado por cr�ticas a Bolsonaro, sucessos e covers


10/09/2022 10:38 - atualizado 10/09/2022 11:19

Público no Rock in Rio
P�blico lotou a "Cidade do Rock" na �ltima sexta-feira (9/9) (foto: MAURO PIMENTEL / AFP)
Principal atra��o do Rock in Rio desta sexta-feira, o Green Day fez o melhor show desta edi��o at� o momento. Do come�o ao fim, a sensa��o era de catarse generalizada. Os astros do pop punk lavaram a alma n�o s� da multid�o que os acompanhava, como tamb�m deles pr�prios.


A apresenta��o engatou com as can��es "American Idiot" e "Holiday" – em que o vocalista Billie Joe trocou "Calif�rnia" por "Brasil", num trecho que faz cr�ticas ao "representante local".

Ainda no come�o, Joe segurou um lustre e apontou para uma das rodinhas de bate-cabe�a que pipocavam no p�blico, que at� sinalizador de fuma�a vermelho ergueu para celebrar os americanos –vale dizer que a entrada do item no evento, por�m, � proibida.

Um dos momentos de �xtase veio logo a seguir, quando o m�sico convidou uma f� para subir ao palco para cantar "Know Your Enemy" ao seu lado. E assim ela fez, transbordando empolga��o.

Al�m da jovem, de cabelo verde neon e visual t�pico dos emos dos anos 2000, tiveram outros sortudos que dividiram o palco com os m�sicos. Ao som de "Boulevard of Broken Dreams", Beatriz Gon�alves foi pedida em casamento pelo namorado. O "sim" veio de forma � la Green Day, com ela recitando versos de "Scattered", can��o rom�ntica do grupo.

Al�m da fofura, o casal tamb�m tirou uma selfie com o vocalista e celebrou o baterista do Foo Fighters morto no come�o deste ano, Taylor Hawkins.

"Quem aqui sabe tr�s acordes de guitarra?", perguntou Joe ao p�blico, convidando algu�m a tocar o instrumento ao seu lado. Uma f� subiu ao palco e ainda fez a gra�a de saltar com a guitarra, sendo ovacionada pelo p�blico.

Billie Joe pendurou sobre os ombros a bandeira do Brasil, puxada com os dizeres "no racism, no fascism, no sexism, Green Day", ou n�o ao racismo, n�o ao fascismo, n�o ao sexismo, Green Day.

Outra bandeira erguida pelo m�sico foi a do orgulho LGBTQIA+. Inspirada pelas letras recheadas de cr�ticas pol�ticas, a plateia puxou o coro "ei, Bolsonaro, vai tomar no cu" algumas vezes.

Alguns dos momentos mais emocionantes e nost�lgicos foram em can��es como "Wake Me Up When September Ends", "Jesus of Suburbia" e "Time of Your Life", que encerraram o show.

A banda tamb�m tocou covers como "I Wanna Rock and Roll All Night", do Kiss, e um trecho de saxofone de "Careless Whisper", de George Michael.

Chega a ser impressionante como a presen�a de palco de Billie Joe � capaz de balan�ar o corpo de qualquer um. Foram v�rios os momentos em que o cantor interagiu com o p�blico, desde as sauda��es que fazia at� os beijos de l�ngua que dava na c�mera que registrava a cena no tel�o.

A mesma energia enfeiti�ante foi vista no baixista Mike Dirnt, que quebrou queixos com solos arrastados, e no baterista Tr� Cool, que no dia anterior j� mexia com o cora��o dos f�s, ao tocar tamborim numa roda de samba num dos bairros mais bo�mios do Rio de Janeiro. Ao fim do show, ele distribuiu baquetas aos f�s.

Era quase imposs�vel n�o se emocionar em ao menos uma m�sica. Foi, de fato, um espet�culo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)