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Estado de Minas REPRESENTATIVIDADE

Marina Sena, Davi Kneip e Brisa Star levam ra�zes mineiras ao pop nacional

Os artistas se conectaram por serem do mesmo territ�rio mineiro, apesar dos estilos musicais diferentes


21/11/2022 23:08 - atualizado 22/11/2022 01:16

Davi Kneip, Marina Sena e Brisa Star
Davi Kneip, Marina Sena e Brisa Star no clipe de 'Menina' (foto: Reprodu��o/Instagram)
O que Marina Sena, Davi Kneip e Brisa Star t�m em comum? Ra�zes mineiras. Os tr�s se uniram em uma potente parceria que mistura ritmos em “Menina” e comentaram ao Estado de Minas sobre a representatividade de artistas de Minas Gerais no cen�rio pop/funk/piseiro nacional. 

Primeiramente, Davi contou como foi o primeiro contato dos tr�s. “O sangue mineiro fala mais forte. A gente acabou se conhecendo pela internet. Essa m�sica ‘Menina’ eu mandei para o pai da Brisa, o Juninho, e assim que ela escutou j� animou”, disse.

“Assim que eles escutaram, imaginaram: ‘Nossa, � a cara da Marina Sena’. Acabou que foi uma jun��o doida e acho que � o feat mais aleat�rio do ano, pelo menos a gente j� tem esse pr�mio”, brincou o cantor.

Segundo ele, o fato dos tr�s serem nascidos em Minas Gerais gerou essa aproxima��o. “A gente se conheceu no dia do clipe, acho que essa conex�o foi muito forte. Falo que a gente virou amigos, parceiros. Acho que esse sangue mineiro fala muito forte. Termos ra�zes mineiras, at� no nosso conv�vio, na nossa coletividade � muito forte porque pensamos muito igual”, ressaltou.

Enquanto Davi � de Belo Horizonte, Marina � de Taiobeiras e Brisa Star, Ibai, ambas no Norte de Minas.

Mistura de ritmos

Se o estado conecta os tr�s, cada um segue um caminho distinto nos ritmos musicais: funk, pop e piseiro. Apesar disso, segundo Marina, a brasilidade tamb�m tem feito quest�o de unir todos. “Eu acho que o pop anda para esse caminho hoje, que � da mistura. Acho que o pop s� realmente se estabelece num pa�s quando todos os estilos musicais, os ritmos e gente fazendo m�sica se comunicam e isso vira o pop. Ent�o acho que basicamente a gente est� fazendo uma coisa para onde caminha o mundo”, apontou a voz do hit “Por Supuesto”.

Ela continuou: “Acho que o mercado est� se encaminhando cada vez mais para se misturar, entender que os ritmos podem, sim, conversar do que ficar uma coisa mais de nicho. At� para ultrapassar a coisa do nicho, tanto eles sa�rem do deles e irem para o meu, e eu tamb�m no deles, � importante fazer isso.”

Brisa tamb�m comentou sobre esta mistura. “Assim como eu queria ir para o de voc�s na grava��o, cismei que queria colocar minha parte no trap, mas deixei isso para voc�s. Fiquei no piseirinho mesmo”, disse. 

“A nossa m�sica � dif�cil falar qual g�nero musical ela pertence. � algo pop nacional que s�o v�rios estilos misturados. � um ‘love song’ de g�neros diferentes, acredito que a galera vai gostar porque a gente veio mostrando nossa identidade e entrando em outras que ainda n�o t�nhamos explorado. Esse feat � algo interessante para a carreira dos tr�s, algo diferente e inovador”, ressaltou Davi.

Clipe

O cantor tamb�m comentou sobre a ideia do clipe: “A gente introduz uma situa��o muito bacana. Por exemplo, temos sempre um grupo de amigos muito pr�ximos, que a gente gosta bastante. Quando a pessoa come�a a se relacionar, no caso do nosso clipe, a gente perde um ‘guerreiro’, n�? Ent�o acho que os amigos n�o sabem se ficam felizes ou tristes quando tem alguma pessoa casando. � um sentimento de duplicidade, uma bipolaridade”, afirmou.

Nesse sentido, os tr�s comentaram se na vida real s�o do “rol�” ou caseiros. “Eu amo um rolezinho”, ressaltou Brisa. “Gente, eu amo dormir, ficar em casa. Amo sof�, cama, roupa de cama, travesseiro. Eu gosto de festinha em casa tamb�m”, respondeu Marina. “J� eu, gosto muito de sair. Eu sou muito suspeito porque se deixar eu saio de segunda a segunda”, contou Davi.

Brisa possui apenas 14 anos, enquanto Marina tem 26 anos e Davi Kneip, 23. Por isso, nos bastidores das grava��es eles contaram um fato curioso: “Eu e a Marina, a gente tinha muito medo de falar qualquer coisa perto da Brisa. Mas descobrimos que ela � pior que a gente”. A cantora brincou: “N�o fala palavr�o perto da menina”. E Davi completou: “A� ela no tiktok com m�sicas que falavam coisas pior que a gente”.
 
 

Representatividade mineira

Desse modo, os artistas ressaltaram a import�ncia de uma representatividade mineira no cen�rio nacional. “Eu acho que todos os artistas que v�m de Minas est�o trazendo uma grande representatividade na m�sica brasileira em si. Acho muito legal que todos tenham orgulho de falar que s�o mineiros”, apontou Davi.

“O que falei esses dias foi que eu tive a honra de participar de um mesmo evento que o Djonga e ele foi muito pioneiro nessa quest�o de identidade, da musicalidade mineira, do discurso. � muito importante para um artista ter um discurso. Ent�o a Marina ter o dela, a Brisa e eu tamb�m, quando a gente come�a a ter um discurso e ele ser associado de onde viemos, traz uma grande diferen�a na musicalidade brasileira e tamb�m na identidade mineira no cen�rio musical. Isso em si, acho que todo artista que vem de Minas est� trazendo bastante e est� ganhando respeito. A m�sica mineira est� ganhando respeito, o funk, pop e o piseiro mineiro”, destacou.

Enquanto Marina ressaltou que, para ela, levar tamb�m sua regi�o � ainda mais forte. “A gente leva representatividade do Norte de Minas, que � tamb�m uma coisa espec�fica. Quando as pessoas perguntam: ‘Voc� � mineira?’. Eu falo: ‘N�o, sou norte-mineira’. � como se fosse uma coisa diferente da outra. Ou voc� � mineiro ou � norte-mineiro”, disse.

Ela explicou: “� porque o Norte de Minas � espec�fico, at� culturalmente falando, do resto de Minas Gerais. Temos uma proximidade com a Bahia ent�o h� uma rela��o muito forte com a cultura baiana. Tanto que, quando eu me mudei para Belo Horizonte, as pessoas perguntavam se eu era baiana. Porque nosso sotaque � muito diferente, tudo muda.” 

“Ent�o, at� o momento que eu estava com a minha primeira banda ‘A outra banda da lua’, uma bandeira que a gente levantava muito era do Norte de Minas porque � realmente muito importante trazer essa visibilidade”, acrescentou.

Para ela, faltam investimentos culturais na regi�o. “Eu sempre tive uma rela��o de apego com o Norte de Minas, mesmo porque eu sinto que falta investimento, que precisamos olhar mais para a regi�o. At� essa coisa de eu chegar na capital e acharem que eu sou baiana, dentro do pr�prio territ�rio mineiro as pessoas n�o conseguem entender a diversidade que existe. Eu n�o vou conversar igual uma pessoa de BH, eu converso igual a pessoa do Norte de Minas, � outra coisa, outra viagem. At� trazer isso, se empoderar desse discurso acho”, declarou.

“Eu sou Marina de Taiobeiras. Todo final de show eu falo isso porque acho importante falar: ‘Oh gente, eu vim do interior de Minas Gerais, que � outra hist�ria, outra viagem, outro jeito de falar. � assim que a gente fala, assim que a gente se comporta, vai ter que aceitar’”, concluiu a artista.


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