Betty Who, estrela do pop australiano, grava single com Pabllo Vittar

Imponente, Betty Who mostra que n�o tem medo de brilhar. Por meio da m�sica, a cantora australiana advoga a favor dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, lutas em que � protagonista, e passa mensagens de amor pr�prio e respeito.

O novo trabalho de Betty, “BIG!”, refor�a a personalidade forte da artista, ao longo de 11 faixas que revelam composi��es intimistas e vulner�veis, sem perder a batida upbeat. No Brasil, o destaque fica por conta do single “She can dance”, parceria com Pabllo Vittar.

“BIG!” � o quarto �lbum da carreira da cantora, de 31 anos, que iniciou sua trajet�ria art�stica aos 19. � o primeiro �lbum ap�s o hiato de tr�s anos. Segundo ela, houve in�meras as mudan�as desde o lan�amento de “Betty”, em 2019.

“A coisa n�mero um que realmente mudou musicalmente para mim foram minhas prioridades. Nesse �lbum, estou muito focada nas minhas composi��es, mais do que estive durante minha vida toda. Eu realmente queria abrir as asas e ver at� onde poderia ir”, pontua.

Durante a cria��o do �lbum, ela fez quest�o de que o foco principal fosse a m�sica. “Trabalhei com um grupo pequeno de pessoas, que fizeram com que me sentisse respeitada. Isso foi muito importante. Tive todo o espa�o para ser a artista que queria ser, cercada de um time de pessoas criativas com o qual trabalharia pelo resto da vida”, diz.

Uma das principais motiva��es da mudan�a foi a pandemia da COVID-19, que fez Betty passar por uma jornada introspectiva e de autoconhecimento.

“O isolamento social nos obrigou a viver com n�s mesmos de uma forma muito mais intensa da que est�vamos acostumados”, relata.

“Uma das li��es que aprendi, nesse meio tempo, � que precisava enfrentar minhas inseguran�as, porque n�o queria passar o resto da minha vida fazendo escolhas art�sticas movida pela inseguran�a. Queria sentir que minhas decis�es s�o movidas por for�a, paix�o e poder.”

A experi�ncia trouxe � tona o lado intimista e reflexivo de Betty, n�o visto pelo p�blico. “Tenho diversas composi��es muito vulner�veis e emotivas. Nunca as lancei, porque por muito tempo achei que as pessoas n�o queriam ouvir esse meu lado. Achei que as pessoas queriam ouvir m�sicas que refletiam sobre elas, n�o sobre mim”, conta.

Com o novo disco, a australiana percebeu que havia identifica��o entre suas pr�prias viv�ncias e os ouvintes. “Tentei ser muito mais vulner�vel e honesta nesse �lbum. Desta vez, lan�ar m�sica foi muito mais assustador”, garante.

 

“Fa�o m�sica para que as pessoas se sintam menos sozinhas. Ent�o, saber que elas se sentem assim ouvindo meu �lbum faz com que me sinta no caminho certo”, afirma.

 

 

Uma das principais estrelas LGBTQIA do mundo, Pabllo Vittar sempre foi inspira��o para Betty Who. “Sou grande f� da Pabllo, ela � incr�vel. Fiquei em choque quando descobri que ela gostou tanto de 'She can dance' que quis participar do remix da m�sica”, relembra.

“Queria que esta faixa soasse muito gay, muito baladeira, como se voc� estivesse na boate depois de um dia ruim e s� quisesse dan�ar e esquecer os problemas, mais ou menos o tema da m�sica”, explica.

A dupla canta sobre algu�m que n�o para de dan�ar, mesmo quando tudo d� errado. “Ela pode dan�ar mesmo se estiver chovendo/ Quando o c�u estiver caindo/ Ela pode dan�ar sem m�sica tocando/ Como se ningu�m estivesse assistindo”, diz a letra.

“Precisamos de mais pessoas como a Pabllo no mundo, que sejam elas mesmas e fabulosas. Ela � muito poderosa e isso me inspira”, elogia.

O single representa para Betty a aproxima��o com os brasileiros. “Desde que comecei, com 19 anos, as pessoas me mandam mensagens do tipo 'Venha para o Brasil'. Essa � uma das minhas principais metas. Sempre quis fazer um show a�, as pessoas falam que os f�s da Am�rica do Sul s�o os mais apaixonados, os melhores. Estou desesperada para ir ao Brasil”, conclui.

 

 “BIG!”

•Disco de Betty Who

• 11 faixas

• Dispon�vel nas plataformas digitais