Musical "Ol�" convida o p�blico maduro a cantar e dan�ar em BH

A ideia � que a m�sica atinja todo o p�blico. Dif�cil n�o �, j� que o repert�rio re�ne cl�ssicos do cancioneiro nacional, de Roberto e Erasmo, Rita Lee, Raul Seixas e Lulu Santos. Tamb�m traz p�rolas do pop, passando por Beatles, Jackson 5, Tina Turner e Whitney Houston. E, no meio de tudo, haver� uma homenagem a Sidney Magal.

Neste s�bado (8/7), a partir das 19h, a Pra�a da Assembleia vai receber a estreia da segunda montagem do musical “Ol�! � sempre tempo de m�sica!”. Uma big band com 18 musicistas, sob o comando do maestro Marcelo Ramos estar� � frente da festa e acompanhando quatro cantores, Adrianna Moreira, Franson Destima, Marcelo Veronez e Mylena Jardim. 

“O ‘Ol�!’ nasceu dirigido para o p�blico 50+. O repert�rio foi constru�do em cima desta plateia. Haver� cadeiras para todo mundo sentar, mas tamb�m espa�o para dan�ar”, afirma Chico de Paula, que assina roteiro e dire��o com a cantora Lilian Nunes. Al�m de BH, o musical ser� apresentado em 15 de julho na Pra�a Mau�, no Rio de Janeiro.

O projeto, idealizado por Ray Ribeiro e pela P�lobh, nasceu em 2019. Na primeira edi��o, o homenageado foi Eduardo Dussek. O cantor, compositor e pianista acompanhou a turn� inicial, que teve cinco apresenta��es. A ideia era que Magal fizesse o mesmo nesta vers�o do espet�culo, prevista para 2020 – ano em que ele completou 70 anos de vida e 50 de carreira.

A pandemia adiou a realiza��o do projeto para agora. E os problemas de sa�de recentes de Magal (uma crise de hipertens�o no final de maio, que acarretou um per�odo de interna��o) o tiraram do projeto. Mas n�o sua m�sica. 

Para a homenagem, foram convidados tr�s atores  – Renato Parara, Lira Ribas e Luiz Rocha – todos com muita intimidade com a m�sica. Parara, que fez hist�ria na noite de BH nos anos 1980 � frente do saudoso grupo Veludo Cotel�, j� cantou muito Sidney Magal, por exemplo.

 

“O formato do espet�culo � basicamente o do anterior. S� que agora h� uma parte de dramaturgia que costura os n�meros musicais, trazendo a mem�ria a partir dos anos 1940, mas com �nfase �s d�cadas de 1960 at� 1990”, diz Chico de Paula. De acordo com ele, a mem�ria do r�dio � a grande condutora da montagem. “Tem cita��o a Silvio Santos, Chacrinha, que inclusive lan�ou o Magal.” 

 

Para colocar o p�blico dentro dessa viagem musical, tel�es de LED v�o exibir imagens que ora ter�o papel narrativo, ora far�o alus�o �s can��es executadas. Os int�rpretes podem cantar sozinhos, em duo ou grupo. “Todos os cantores s�o muito particulares”, comenta Chico de Paula.

Que o diga Marcelo Veronez. H� 15 anos ele faz o show “N�o sou nenhum Roberto!”, que lan�a novas luzes no tradicional repert�rio de Roberto Carlos. Em “Ol�!”, ele ter� a fun��o de abrir o espet�culo. Na primeira vers�o, Dussek abriu o show interpretando “Emo��es”. Veronez participou do espet�culo de 2019 e lembra o impacto desta abertura.

“O que Dussek fez no passado, agora eu que estou fazendo. J� estou me tremendo todo em abrir com ‘Emo��es’. Quem n�o vai querer cantar junto?”, diz ele, lembrando o qu�o grandioso o projeto �. “Somos muitas pessoas em cena. � um grupo muito grande, diverso e centrado. Estou muito feliz de estar com eles, cantar com a big band e com o p�blico. A maior lembran�a (da montagem original) que tenho � dos coros, das pessoas cantando com a gente.”

O n�mero de m�sicas selecionadas � enorme, Veronez diz. “Como � um musical sobre can��es que est�o na mem�ria de todos, tem muitos medleys. Elas n�o est�o na �ntegra, mas em flashes. As m�sicas do Roberto e do Raul est�o juntas, por exemplo. Come�amos com ‘Gita’, depois vamos de ‘Eu te amo, te amo, te amo’, ‘Maluco beleza’ e ‘Fera ferida’. Com essas quatro m�sicas, tentamos formar um quadro com a rela��o entre os cantores.”

  

H� um bloco com Lulu e Rita, outro com Tina Turner e Whitney Houston. Jorge Ben aparece com “Taj Mahal”, por exemplo. H� uma parte dedicada � black music. “As pessoas choram, batem palma. Pegamos as pessoas pela emo��o", comenta Veronez.

Neste s�bado (8/7), �s 19h, na Pra�a da Assembleia, no Santo Agostinho. Entrada franca