O esperado filme nacional que adapta a s�rie de livros "Perdida" estreou nessa quinta-feira (13/7). O enredo explora a hist�ria de Sophia (Giovanna Grigio). Sophia � forte, independente e apaixonada por romances de �poca da inglesa Jane Austen.
 
 
Um dia, ao usar um celular emprestado, a personagem � transportada para o s�culo 19, e acolhida pelo encantado Ian Clarke (papel de Bruno Montaleone). Perdida � o primeiro livro da s�rie de seis volumes escritos por Carina Rissi, um sucesso com mais de 700 mil exemplares vendidos.
 
Giovanna conta como foi viver a protagonista Sophia, e at� mesmo a identifica��o que ela teve com a personagem. "Interpretar a Sofia para mim foi divertid�ssimo, porque ela � uma viajante no tempo. Ela vai para esse mundo de �poca que � igualzinho aos livros que ela curte e para ela era 'tipo t� na Disneyl�ndia'. E, para mim, foi uma farra tamb�m porque assim como a Sophia � louca pelos livros de Jane Austen, eu sou louca por filmes", explica.

Ao interpretar Ian Clarke, o ator Bruno Montaleone afirma que houve o desafio de integrar uma adapta��o de livro de sucesso. Mas, al�m disso, foi um prazer desbravar um lugar de hist�rias fant�sticas.
 
 
"Geralmente, esses filmes s�o de produ��es estrangeiras, e fiquei animado em saber que podemos fazer n�s mesmos e com muita qualidade", relata. Bruno acrescenta ainda a pr�pria vis�o de como seria, caso o Ian fosse para o s�culo 21, no lugar da Sophia. "Acredito que os dois ainda se apaixonariam, pois s�o almas g�meas e toda a hist�ria acontece para refor�ar que o amor ultrapassa qualquer barreira, seja dist�ncia ou distinta �poca", conta.
 

Entrevista // Carina Rissi, escritora

Voc� acha que as suas historias t�m sido bem adaptadas? Como se sente sendo uma das autoras brasileiras com maior quantidade de livros recriados para as telas?

Eu estaria mentindo se n�o dissesse que me sinto muito afortunada. Sei bem como o caminho do escritor nacional e cheio de obst�culos, especialmente de autores de fic��o, como eu. Fico na torcida para que esse seja apenas o come�o, sabe? Temos tantos talentos, tantas historias maravilhosas com o nosso perfume esperando para serem contadas, s� esperando uma oportunidade.
 
Tive a sorte de ter tr�s dos meus livros adaptados. Vejo cada adapta��o como uma maneira diferente de contar a mesma hist�ria. No caso de Perdida, estive bem pr�xima da produ��o. Foi um presente!

A s�rie Perdida foi a primeira hist�ria de �poca que voc� escreveu, como foi a experi�ncia? Qual o diferencial desta adapta��o em rela��o a outras?

 Acho que Perdida nasceu do meu sonho de viajar no tempo para conhecer Jane Austen, de quem sou muito, mas muito f�. Por isso, j� conhecia como algumas coisas funcionam naquela �poca, mas, sabe... sou uma pessoa curiosa. Jane era elegante demais para mencionar os pormenores do cotidiano, e eram justamente eles que me intrigavam, ent�o foi necess�rio fazer muita pesquisa para poder criar esse mundo imagin�rio da Sofia.
 
Al�m disso, de todos os meus trabalhos, Perdida � o que tem esse toque de magia, de conto de fadas, mais latente que os demais. Como escritora, uma contadora de hist�rias, me sinto livre para deixar minha imagina��o voar na dire��o que quiser. 

*Estagi�ria sob a supervis�o de Severino Francisco