Artistas em cena no espetáculo Circo dos Sonhos no mundo da fantasia

Circo dos Sonhos promete fazer a crian�ada trocar o celular pelo encanto do picadeiro

Weslley Rodrigues/divulga��o

Manifesta��o art�stica milenar, o circo faz parte da cultura popular do pa�s e encanta o p�blico de diferentes idades. Express�o de arte m�ltipla, combina diversas linguagens que passeiam pelo teatro, m�sica, dan�a e palha�aria. Nesta sexta-feira (6/10), o Circo dos Sonhos abre mais uma temporada em BH. O “Mundo da fantasia” montou sua lona na Rua Musas, no Belvedere.

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O espet�culo chega reformulado, com estrutura in�dita que deu cara nova ao palco, � lona e � ilumina��o, al�m de trazer novos n�meros. Ator e embaixador do circo, Marcos Frota garante: quem j� conhece o show ter� experi�ncia completamente diferente do que est� acostumado a ver.

“Vamos estrear um novo momento, abrir um novo ciclo do circo brasileiro com estrutura e produ��o completamente novas. Estamos tomados por essa alegria e conscientes da nossa responsabilidade. Espero que a gente possa contribuir nesse momento t�o vigoroso da arte circense brasileira”, afirma Frota.
 

'Desenvolvemos um conte�do voltado para as crian�as. N�s queremos envolv�-las atrav�s de v�rias estrat�gias, que v�o da est�tica � encena��o com personagens teatralizados capazes de despertar o interesse e o olhar atento delas'

Marcos Frota, ator

 

Aconchego mineiro

A estreia em Belo Horizonte n�o � por acaso. A capital  foi escolhida a dedo pela equipe para receber o show, que vem sendo preparado desde maio. “� uma capital de extrema import�ncia, com identidade cultural muito forte e p�blico participativo”, explica Frota.
 
“Escolhemos estrear em BH na Semana da Crian�a porque a gente acredita muito no aconchego que o p�blico mineiro sempre d� ao nosso trabalho”, emenda.

Equipe, ali�s, formada por mais de 150 profissionais – entre artistas, costureiras, designers, artistas pl�sticos, produtores, diretores e marceneiros –, que trabalham diretamente na produ��o do espet�culo. Dessa forma, a constru��o de um show � sin�nimo de gera��o de emprego e renda.

“Cada vez que voc� inaugura uma lona nova de circo, voc� est� projetando uma d�cada, uma d�cada e meia ou at� duas de trabalho e gera��o de emprego, de busca de conceitos est�ticos e de revela��o de novos talentos, tanto na �rea art�stica quanto na parte mais t�cnica”, aponta Frota. 

O ator diz ter o objetivo de colocar o circo no mesmo patamar de todos os outros segmentos art�sticos, al�m de contribuir para a movimenta��o da economia criativa.

No castelo, sem celular

Durante cerca de 105 minutos, o palco se transforma em um castelo tomado por palha�os, acrobatas, malabaristas e contorcionistas que guiam a protagonista para dentro do mundo da fantasia. Um reino m�gico, repleto de a��o e encantamento, no qual telas e aparelhos celulares s�o deixados de lado para dar lugar � divers�o e � imagina��o.

Segundo Frota, as crian�as s�o as protagonistas da proposta art�stica do Circo dos Sonhos. “Desenvolvemos um conte�do voltado para as crian�as. N�s queremos envolv�-las atrav�s de v�rias estrat�gias que v�o da est�tica � encena��o com personagens teatralizados capazes de despertar o interesse e o olhar atento delas.”

Desde 2004, foram 2,8 milh�es de espectadores, segundo Frota. Para ele, os n�meros s�o resultado do cuidado da dire��o art�stica para que toda a equipe se envolva com o projeto, entregando, sobretudo, uma experi�ncia de acolhimento e intera��o com o p�blico.

“A gente n�o chega a uma cidade para fazer o show de um dia e vai embora. � uma temporada. Tem que estar todo mundo muito atento e dispon�vel para que o p�blico se sinta de fato convidado a participar.” 

"CIRCO DOS SONHOS NO MUNDO DA FANTASIA”

Estreia nesta sexta-feira (6/10), �s 20h, na Rua Musas, 257, no Belvedere. De ter�a a sexta-feira, sempre �s 20h. S�bados, domingos e feriados, �s 15h, 17h30 e 20h. Ingressos � venda em www.circodossonhos.com.  Pre�os: R$ 140 (inteira, VIP), R$ 90 (inteira, central) e R$ 60 (inteira, lateral). Meia-entrada v�lida para crian�as de 2 a 12 anos, conforme a lei.
 
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Tet� Monteiro