Guilherme Arantes e Orquestra Opus fazem show recheado de sucessos

 

Um dos maiores hitmakers brasileiros, Guilherme Arantes retorna a BH a convite da Orquestra Opus, regida pelo maestro Leonardo Cunha. O show ser� nesta quinta-feira (2/11), �s 20h30, no Grande Teatro Cemig Pal�cio das Artes. No repert�rio, sucessos como “Meu mundo e nada mais”, “Brincar de viver”, “Pecadinhos”, “�xtase”, “Planeta �gua”, “Coisas do Brasil”, “Cheia de charme”, “Um dia um adeus”, “Deixa chover”, “Amanh�”, “Lindo bal�o azul”, “Muito diferente” e “Trilhas” est�o garantidos com arranjos concebidos pelo pr�prio maestro.

Para o cantor, compositor e pianista participar deste projeto da Opus � gratificante. “Tenho um repert�rio que se presta para cordas e madeira, pois as harmonias s�o densas em m�sicas como 'Meu mundo e nada mais' e 'Planeta �gua', entre outras can��es que foram sucesso, mas que t�m uma marca pian�stica muito favor�vel para orquestra. Incorporamos tamb�m 'Coisas do Brasil', 'Deixa chover' e 'O melhor vai come�ar', m�sicas populares que fazem a bossa-pop, uma especialidade dentro da minha carreira oitentista.”

O espet�culo de amanh� far� uma retrospectiva da carreira do artista paulistano, incluindo trabalhos mais atuais. “Vou mostrar tamb�m, tocando e cantando sozinho, m�sicas do meu disco mais recente, 'A desordem dos templ�rios' (2021). Esse � um �lbum um pouco at�pico, porque viaja por regi�es mais do progressivo, do come�o da minha carreira. � um disco mais medieval, mais barroco, mas n�o � nem complexo nem sombrio. Vou mostrar algumas faixas dele, mas o p�blico vai sedento mesmo para ouvir as can��es que marcaram os anos 1970, 1980 e 1990 e que a orquestra desempenha t�o bem.”

Arantes, que j� se apresentou com a Opus outras vezes, levar� para o palco a hist�ria de suas m�sicas. “Conto um pouco do contexto em que foram feitas e como foram as inspira��es de todas. Acaba sendo um show informal, porque tomo a palavra para contar um pouco da minha carreira. Isso � uma coisa que desenvolvi com os anos e que o p�blico gosta bastante: me ouvir contar como que era, de como nasceram as m�sicas e qual a peculiaridade de cada uma.”

Para o artista, estar em BH � um estado de esp�rito. “Apresentar no Pal�cio das Artes � sempre uma celebra��o, pois � um templo da minha carreira, � onde as coisas deram supercerto, quer dizer, j� tem um p�blico que � cativo da gente.”

Ele revela que, como compositor, est� fazendo m�sicas para Simone e Ney Matogrosso. “Fiz no ano passado para a Ala�de Costa, que � at� uma cantiga de ninar, meio erudita. E d� um orgulho danado de me tornar esse tipo de compositor mais elaborado. As pessoas me rotulam, dizendo que sou um dos arquitetos do pop brasileiro”, acrescenta.

Arantes, entretanto, nega o t�tulo. “Sou um compositor cl�ssico, que tem m�sicas como 'Amanh�' e 'Planeta �gua' que s�o coisas que j� entraram em uma categoria das grandes m�sicas brasileiras. Sou um cara apaixonado pela hist�ria da m�sica brasileira. Essa paix�o pela m�sica popular vem l� dos tempos dos festivais e est� impregnada na minha alma, como os discos que meu pai colecionava e que eu ouvia. Essa paix�o e a chegada de Milton Nascimento e do Clube da Esquina me fascinam.”

Nesta quinta-feira (2/11), �s 20h30, no Grande Teatro Cemig Pal�cio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Ingressos: R$ 130 (inteira, plateia 1), R$ 110 (inteira, plateia 2) e R$ 90 (inteira, plateia superior), � venda na bilheteria do teatro e pelo site Eventim. Informa��es: (31)3236-7400.