Assim, bonecas como M�ezinha expressam o confinamento das mulheres � vida dom�stica, nos anos 1950. O forte-apache simboliza a discrimina��o e viol�ncia em rela��o aos ind�genas. Por sua vez, Barbie j� acompanha a evolu��o feminina, sobretudo a partir dos anos 1960.
Hoje em dia, h� Barbies atletas, ju�zas, m�dicas, professoras, veterin�rias e astronautas, por exemplo. Tatiana lembrou tamb�m a escassez de bonecas negras no mercado, evid�ncia expl�cita de discrimina��o racial. A oferta deste brinquedo tem se ampliado agora, diante do fortalecimento de movimentos antirracistas em todo o mundo.

A diretora contou como o museu foi criado a partir da cole��o de sua av�, Luiza de Azevedo Meyer, acervo reunido em 87 anos de vida. Dona Luiza morreu em 2000, seis anos antes da abertura do Museu dos Brinquedos, mas seu amor pelas crian�as est� presente no casar�o tombado da Avenida Afonso Pena, onde a institui��o funciona.
Neste s�bado (11/6), das 10h �s 12h, Tatiana e Marcel de Lima Santos v�o lan�ar o livro "Hist�rias de Brinquedos/Brinquedos de Hist�rias" (Uniduni Editora), com ilustra��es de Jos� Veloso Junior. Eles abordam a hist�ria do museu e de alguns dos 800 brinquedos expostos l�.
Durante este per�odo da manh� de aut�grafos, a entrada ser� gratuita, dando direito a visitar as salas da institui��o. O Museu dos Brinquedos fica na Avenida Afonso Pena, 2.564, Funcion�rios, pertinho da Pra�a ABC.

O livro custa R$ 30. Funciona de ter�a a sexta, das 9h �s 12h e das 13h �s 16h; aos s�bados e feriados, das 10h �s 12h30 e das 14h �s 17h. N�o abre aos domingos. A entrada � R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Informa��es: (31) 3261-3992 e 97170-1480.