
“Considering language use in the text, it’s correct to say:” Esta � uma t�pica pergunta da prova de ingl�s de qualquer concurso. Al�m do vocabul�rio, � preciso saber interpretar. No entanto, ao longo dos anos tem sido um pesadelo e derrubando muitos candidatos. O que poderia ser uma vantagem competitiva, acaba sendo uma derrota, j� que a l�ngua estrangeira deixa tensa grande parte dos concurseiros que mais se preocupam em n�o zerar a prova. Sem dominar o idioma, acabam por desperdi�ar oportunidades, j� que a maioria dos concursos p�blicos exige o ingl�s.
Rodrigo Berghahn, professor e coordenador da rede Minds Idiomas, alerta que o ingl�s acaba sendo prova eliminat�ria para muitos candidatos: “Tanto em concursos p�blicos quanto nos vestibulares, o ingl�s n�o � mais um diferencial. N�o � mais como outrora: uma forma de se garantir mais pontos e ficar � frente dos demais concorrentes. A l�ngua se tornou um pressuposto para entrar nos melhores cargos de concursos p�blicos e nas melhores universidades”.
O medo de ser eliminado errando todas as quest�es da prova tira o sono de muitos candidatos. Conforme Rodrigo Berghahn, n�o h� como definir o m�nimo de conhecimento que � preciso ter: “Tudo vai depender, principalmente, da capacidade desse candidato(a) de saber interpretar um texto/artigo em ingl�s. N�o � necess�rio que ele saiba todo o vocabul�rio do enunciado e/ou do texto em si, mas � preciso ter a capacidade anal�tica de chegar � compreens�o/objetivo daquele artigo. E dessa forma conseguir ter sucesso na sua resposta. Resumindo: esse candidato tem que ler muito em ingl�s, assistir s�ries no idioma sem legenda (algo bem comum com o sucesso dos streaming, como Netflix) e escutar e ler sempre em ingl�s quando puder, na sua rotina”.Para aprender outra l�ngua, quest�es simples como o que � sujeito/predicado no portugu�s n�o � de conhecimento dos estudantes que querem dominar ingl�s. � preciso melhorar o ensino da l�ngua portuguesa para que isso possa se refletir nos demais idiomas tamb�m
Rodrigo Berghahn, professor e coordenador da rede Minds Idiomas
Para Rodrigo Berghahn, ningu�m vai a lugar nenhum sem praticar e estudar. O comprometimento � fundamental: “Reservar pelo menos uma hora por dia para o idioma. � na rotina que aprendemos”.
Quanto ao conte�do cobrado nos concursos, Rodrigo Berghahn avisa que cada concurso p�blico/ vestibular exige conte�dos vari�veis, mas a grande maioria pede muita interpreta��o de texto e gram�tica. O candidato precisa estar atento e ler bem o manual das provas. O conhecimento t�cnico anda de m�o dadas com o conhecimento emp�rico.

Ali�s, Rodrigo Berghahn alerta que n�o basta s� o conhecimento t�cnico ou somente ser fluente na l�ngua. Para quem sonha com a aprova��o, um dom�nio anda de m�os dadas com o outro: “Tem que ter o conhecimento t�cnico aliado com o emp�rico, com as experi�ncias que esse individuo tem com a l�ngua no dia a dia. Tudo isso faz diferen�a. �s vezes, ficamos t�o focados nos conhecimentos t�cnicos para conseguir uma boa coloca��o, que esquecemos que o ingl�s pode ser o diferencial para conseguir a vaga. Muitos negligenciam o estudo da l�ngua. Isso ocorre com alguns estudantes de vestibulares tamb�m”.
N�VEL DO ENSINO Vale registrar que a dificuldade em dominar o ingl�s � uma realidade para a maioria dos brasileiros. O Brasil segue no grupo de pa�ses com “profici�ncia baixa”, segundo a edi��o 2018 do �ndice de Profici�ncia em Ingl�s (EPI) divulgado pela EF Education First, empresa de educa��o internacional especializada em interc�mbio. O pa�s registrou a pontua��o de 50,93 ano passado, menor do que a de 2017, que foi de 51,92, o que fez com que passasse da 41ª posi��o para a 53ª. “� fato que precisamos melhorar os �ndices de profici�ncia no idioma. Por�m, temos que contextualizar a situa��o no pa�s. Durante muitos anos foi proibido no pa�s aprender/usar outros idiomas. Algumas comunidades como as japonesas mantiveram suas escolas e seu idioma escondido. Durante alguns anos houve essa repres�lia com o chamado nacionalismo.”
Para Rodrigo Berghahn, o baixo dom�nio da l�ngua n�o � culpa do ingl�s ensinado nas escolas (j� que nem todos podem pagar um curso particular): “O ensino passou a ser letivo nas escolas h� poucos anos. Generalizar afirmando que as escolas t�m um ensino ruim do ingl�s � simplificar a situa��o. H� escolas regulares com bons professores e muitos alunos que aprendem um segundo idioma nelas, por�m � fato que � preciso melhorar. Quanto a quest�o dos valores dos cursos de ingl�s � outro ponto a ser debatido. H� v�rias escolas/cursos que oferecem bolsa. Na Minds mesmo temos alunos que viraram nossos professores e come�aram o ensino com bolsa. Outra quest�o est� no ensino da l�ngua materna! Para aprender outro idioma, quest�es simples como o que � sujeito/predicado no nosso idioma n�o � de conhecimento dos estudantes que querem aprender ingl�s. � preciso melhorar o ensino da l�ngua portuguesa para se refletir nos demais idiomas tamb�m”.
DOM�NIO DA L�NGUA
Veja o resultado do n�vel de profici�ncia em v�rios pa�ses do mundo apontado pelo �ndice de Profici�ncia em Ingl�s (EPI) divulgado pela EF Education First, empresa de educa��o internacional especializada em interc�mbio, em 2018.
Pa�ses com profici�ncia "muito alta"
1º – Su�cia (70,72)
2º – Holanda (70,31)
3º – Cingapura (68,63)
4º – Noruega (68,38)
5º – Dinamarca (67,34)
6º – �frica do Sul (66,52)
7º – Luxemburgo (66,33)
8º – Finl�ndia (65,86)
9º – Eslov�nia (64,84)
10º – Alemanha (63,74)
11º – B�lgica (63,52)
12º – �ustria (63,13)
Pa�ses com profici�ncia "alta":
13º– Pol�nia (62,45)
14º– Filipinas (61,84)
15º – Su��a (61,77)
16º – Rom�nia (60,31)
17º – Cro�cia (60,16)
18º – S�rvia (60,02)
19º – Portugal (60,02)
20º – Rep�blica Tcheca (59,99)
21º – Hungria (59,51)
22º – Mal�sia (59,32)
23º– Gr�cia (58,49)
24º – Eslov�quia (58,11)
25º – Bulg�ria (57,95)
26º – Litu�nia (57,81)
27º – Argentina (57,58)
Pa�ses com profici�ncia "moderada":
28º – �ndia (57,13)
29º – Nig�ria (56,72)
30º – Hong Kong, China (56,38)
31º – Coreia do Sul (56,27)
32º – Espanha (55,85)
33º – L�bano (55,79)
34º – It�lia (55,77)
35º – Fran�a (55,49)
36º – Costa Rica (55,01)
37º – Rep�blica Dominicana (54,97)
38º – Bielorr�ssia (53,53)
39º – Senegal (53,50)
40º – Uruguai (53,41)
41º – Vietn� (53,12)
42º – R�ssia (52,96)
43º – Ucr�nia (52,86)
44º – Macau, China (52,57)
Pa�ses com profici�ncia "baixa":
45º – Ge�rgia (52,28)
46º – Chile (52,01)
47º – China (51,94)
48º – Taiwan, China (51,88)
49º – Jap�o (51,80)
50º – Paquist�o (51,66)
51º – Indon�sia (51,58)
52º – Alb�nia (51,49)
53º – BRASIL (50,93)
54º – Eti�pia (50,79)
55º – Guatemala (50,63)
56º – Panam� (49,98)
57º – M�xico (49,76)
58º – Sri Lanka (49,39)
59º – Peru (49,32)
60º – Col�mbia (48,90)
61º – Bol�via (48,87)
62º – Egito (48,76)
63º – Bangladesh (48,72)
64º – Tail�ndia (48,54)
65º – Equador (48,52)