(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MERCADO

Pesquisa revela que mais de 60% dos profissionais n�o aceitariam trabalho que n�o inclu�sse home office

Levantamento da Robert Half mostra que as rela��es de trabalho foram influenciadas diretamente pela pandemia da COVID-19


19/08/2020 13:30 - atualizado 19/08/2020 13:42

(foto: Gerd Altmann/Pixabay )


As rela��es de trabalho foram diretamente influenciadas pela pandemia da COVID-19, que modificou a percep��o de colaboradores em rela��o aos benef�cios oferecidos pelas empresas em que trabalham ou visam trabalhar.

De acordo com pesquisa da Robert Half, realizada entre os dias 20 e 31 de julho com 620 profissionais brasileiros, a maioria dos entrevistados (86%) concorda que seria interessante que alguns benef�cios mudassem daqui para frente.

Entre os destaques do levantamento est� a mudan�a na forma como os colaboradores passam a encarar o trabalho remoto e o apoio psicol�gico que emerge como um dos novos aux�lios ofertados pelas organiza��es. 

Trabalho Remoto

A necessidade de promover o distanciamento social acelerou a ado��o do trabalho remoto. Antes da pandemia, apenas 35% dos profissionais faziam home-office, enquanto depois do in�cio dela, 95% tiveram a possibilidade de adot�-lo.

Os colaboradores afirmaram que passar�o a considerar o home office como um modo de trabalho e n�o mais como um benef�cio (opini�o de 80% dos profissionais empregados e de 77% dos desempregados), e 11% dos entrevistados empregados ainda disseram que n�o aceitariam uma proposta de trabalho de uma empresa que n�o oferecesse trabalho remoto de maneira parcial ou integral. Por outro lado, entre os profissionais desempregados, a condi��o cai para 3%.  

Benef�cios na pandemia

O estudo mostra que 67% dos colaboradores acreditam que suas empresas fizeram boa gest�o dos benef�cios durante a pandemia e est�o satisfeitos com os aux�lios que recebem atualmente (75%).

A maioria dos entrevistados (63%) n�o teve nenhum benef�cio suprimido. J� entre aqueles que tiveram algum corte, o vale-transporte aparece no topo da lista (19%).

A pesquisa ainda revela que benef�cios tradicionais, como assist�ncia m�dica, vale-alimenta��o e vale-refei��o seguem sendo os mais valorizados pelos profissionais. Para 77,8% dos entrevistados o aux�lio m�dico � considerado como o mais importante, sendo tamb�m o benef�cio mais disponibilizado pelos empregadores (85%). 

Benef�cios como aportes na previd�ncia privada e aux�lio financeiro para montar o home office n�o faziam parte da lista dos mais comuns oferecidos pelas empresas antes da pandemia, mas figuram entre os considerados como mais importantes pelos colaboradores.

Estacionamento e vale-transporte – e outros referentes � locomo��o para o trabalho -, no entanto, que estavam entre os mais oferecidos, n�o aparecem na lista dos mais desejados.

Por mais que grande parte dos profissionais (59%) tenha respondido que suas empresas n�o concederam novos aux�lios com o in�cio da pandemia, apoio psicol�gico lidera a lista de novos benef�cios recebidos (14%), seguido por notebooks (11%).

O aux�lio financeiro para montar o home office, antes oferecido a menos de 1% dos profissionais, passou a ser concedido a 8% dos entrevistados ap�s a pandemia.

(foto: StockSnap/Pixabay )


Futuro

Ap�s a pandemia, cerca de metade dos profissionais empregados (49%) acredita que o modelo de trabalho ser� "mais vezes em casa, do que no escrit�rio", seguido por "mais vezes no escrit�rio, do que de casa" (23%).

Entre os desempregados, quando perguntados sobre como gostariam que fosse o esquema de trabalho em um pr�ximo emprego, existe uma similaridade entre "mais vezes em casa, do que escrit�rio", com 42%, e "mais vezes no escrit�rio, do que de casa", com 40%. 

Na hora de aceitar uma nova proposta de emprego, 71% dos profissionais empregados dizem levar em considera��o os benef�cios, e caso os aux�lios considerados importantes n�o sejam ofertados, buscam negociar melhor o sal�rio (entre os profissionais desempregados, o percentual � de 58%).

Para outros 27% (33% entre os desempregados), os benef�cios s�o avaliados, mas sem car�ter decisivo, enquanto para o restante (2% entre os empregados e 10% entre os desempregados), a remunera��o � o mais importante independentemente das demais condi��es do pacote oferecido pela empresa.

VOC� ACEITARIA UMA PROPOST DE TRABALHO QUE N�O OFERECESSE TRABALHO REMOTO PARCIAL OU INTEGRAL?

1 - Sim, n�o me importo: 39% (empregados) e 68% (desempregados)
2 - Apenas se eu n�o tiver escolha: 50% (empregados) e 29% (desempregados)
3 - N�o. N�o consigo mais voltar � antiga realidade: 11% (empregados) e 3% (desempregados)

COMO GOSTARIA QUE FOSSE O MODELO DE TRABALHO SEMANAL?

1 - Mais vezes em casa do que no escrit�rio: 49% (empregados) e 42% (desempregados)

2 - Mais vezes no escrit�rio do que em casa: 23% (empregados) e 40% (desempregados)

3- Integralmente na empresa: 14% (empregados) e 5% (desempregados)

4 - Integralmente em casa: 4% (empregados) e 3% (desempregados)

5 - Ainda n�o sei: 11% (empregados) e 10% (desempregados)

BENEN�CIOS CONSIDERADOS MAIS IMPORTANTES P�S-PANDEMIA

1 - Assist�ncia m�dica
2 - Vale-refei��o
3 - Vale-alimenta��o
4 - Assist�ncia odontol�gica
5 - Aportes na previd�ncia privada por parte da empresa
6 - Notebook
7 - Aux�lio financeiro para montar home office (internet/mobili�rio)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)