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Estado de Minas CARREIRA

Robert Half aponta que 49% dos empregados querem mudar de emprego

Levantamento indica que aumento de demiss�es espont�neas � motivado pela busca de sal�rios maiores e novos desafios


12/01/2022 11:16 - atualizado 12/01/2022 11:22

Escrito em inglês: time to say goodbye
Em 2022, muitos profissionais dizem adeus para muitas empresas (foto: Gerd Altmann/Pixabay )
Em maio de 2021, uma onda de demiss�es de colaboradores qualificados, em busca de uma nova carreira, melhores condi��es de trabalho e qualidade de vida, foi identificada no mercado de trabalho norte-americano e denominada “the great resignation”, algo que, em portugu�s, pode ser traduzido como “a grande ren�ncia”.

Uma sondagem feita pela Robert Half, empresa de recrutamento, demonstra que, entre profissionais qualificados com mais de 25 anos, essa tend�ncia tamb�m pode estar se desenvolvendo no Brasil.

Entre 3 e 30 de novembro de 2021, a Robert Half ouviu 1.161 profissionais, igualmente divididos entre recrutadores, empregados e desempregados. Segundo o levantamento, 49% dos empregados pretendem buscar novas oportunidades em 2022.

Questionados sobre a motiva��o da mudan�a, 61% pretendem mudar de empresa, mas querem permanecer na mesma �rea. Os outros 39% afirmaram ter interesse em uma nova �rea de atua��o, mudan�a de segmento ou profiss�o.

"Nesse cen�rio, podemos trabalhar com duas hip�teses. Tanto de um movimento positivo, que se divide entre a busca de mudan�a de emprego e a vontade de empreender, quanto na �tica inversa, em que a desist�ncia pode ser atrelada � insatisfa��o com o trabalho atual, dado que a pandemia trouxe maior press�o psicol�gica em rela��o � vida profissional", afirma Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a Am�rica do Sul.

 
DESEJOS DE MUDAN�A 


Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul
Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a Am�rica do Sul, diz que o pedido de demiss�o tem a ver com vontade de empreender e insatisfa��o com o trabalho atual (foto: Robert Half/Divulga��o)
Em ambos os casos, a busca dos profissionais ocorre em primeiro lugar, pela perspectiva de maior remunera��o. Foi o que indicaram 37% entre os que querem mudar de empresa, e 31%, entre os que pretendem uma mudan�a de carreira.

Os que buscam uma nova carreira em 2022 ainda apontaram como principais raz�es o desejo de inovar ou aprender algo novo (19%); a busca de realiza��o pessoal (17%); e a expectativa de uma melhor qualidade de vida (12%).

Na 18ª edi��o do �ndice de Confian�a Robert Half® (ICRH), a consultoria ainda demonstra, com base na an�lise do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que 51% das demiss�es dos profissionais qualificados no terceiro trimestre ocorreram a pedido dos colaboradores qualificados, ou seja, de pessoas acima de 25 anos, que possuem curso superior completo e atuam no mercado de trabalho privado.

"O que percebemos � que esse percentual vem crescendo trimestre a trimestre, indicando um importante movimento dos profissionais em busca de oportunidades mais alinhadas ao seu perfil e momento de vida", afirma o diretor.

 
TALENTOS MAIS DISPUTADOS 


"Vale observar que a taxa de desemprego registrou queda no per�odo, atingindo o menor percentual do ano e abaixo da registrada nos per�odos pr�-pandemia", afirma Mantovani.

"Embora ainda seja uma grande parcela da popula��o, estimada em 12,6% no �ltimo trimestre, quando olhamos apenas para o recorte de profissionais qualificados, essa taxa de desemprego fica em 6%. Ou seja, a abertura de novas vagas e oportunidades � evidente, e os bons talentos est�o cada vez mais disputados", alerta o diretor.

Mantovani explica que, para se manter atrativas e competitivas nesse cen�rio, as empresas devem investir em pol�ticas claras de trabalho, transpar�ncia das lideran�as e um bom pacote de benef�cios e remunera��o, condizente com o mercado.

"Sem d�vida, as pessoas s�o o principal ativo de uma organiza��o. Isso fica ainda mais claro desde que a maioria delas passou a atuar em modelo h�brido ou remoto. Os gestores n�o devem deixar para valorizar seus melhores talentos apenas na hora da sa�da. Esse � um desafio di�rio, para o qual a companhia deve ter um olhar estrat�gico. Usar do artif�cio da contraproposta, por exemplo, n�o � – nem nunca foi – a melhor estrat�gia de reten��o", conclui.


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