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Estado de Minas

Delegado afirma que j� percebia que Macarr�o poderia assumir o crime


postado em 13/03/2012 19:24

Respons�vel pelo indiciamento do goleiro Bruno Fernandes e mais oito pessoas pelo assassinato da ex-amante do atleta, Eliza Samudio, de 25 anos, o delegado Edson Moreira afirmou nesta ter�a-feira que j� esperava que a defesa do ex-jogador do Flamengo tentasse responsabilizar seu bra�o-direito, Luiz Henrique Ferreira Rom�o, o "Macarr�o", pelo crime. Para o delegado, por�m, a mudan�a na estrat�gia da defesa, que at� ent�o negava a morte devido ao fato de o corpo de Eliza n�o ter sido encontrado, n�o altera o andamento do caso.

"Na instru��o criminal, percebi que o Macarr�o podia assumir o crime porque foi o �nico que nunca deu declara��es. (Mas) o Bruno � o mandante e n�o tem jeito de tirar isso de cima dele", declarou o policial, chefe do Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DIHPP) da Pol�cia Civil mineira. "� uma estrat�gia de defesa. Est�o tentando tirar (Bruno) do homic�dio triplamente qualificado para ele responder s� pelo sequestro e c�rcere privado", acrescentou.

Desde o in�cio das investiga��es em torno do desaparecimento de Eliza, em junho de 2009, todos os acusados negavam que ela havia sido morta e os advogados, inclusive em ju�zo, insistiram na tese da falta de materialidade do crime por causa da inexist�ncia do corpo. Agora, o novo advogado de Bruno, Rui Caldas Pimenta, afirma que a defesa vai assumir que a jovem foi assassinada. No entanto, segundo o advogado, o crime foi cometido pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", a mando de Macarr�o. Segundo Pimenta, a altera��o se deve � "mudan�a de advogado". "J� fiz quase mil j�ris. Minha estrat�gia � a verdade", disse.

No entanto, em dezembro de 2011, outro advogado que defendeu Bruno, Cl�udio Dalledone J�nior, deixou o caso afirmando que o argumento de que Eliza n�o foi morta � "ret�rico" e "infantil". Um m�s antes de renunciar � defesa de Bruno, Dalledone acompanhou julgamento do ex-cabo da Pol�cia Militar Edivaldo Sales Simpl�cio e de sua ex-mulher Geralda da Silva Sales Simpl�cio no F�rum Lafayette, em Belo Horizonte. Eles foram condenados a 15 e 14 anos de pris�o, respectivamente, pelo assassinato da amante de Edivaldo, a secret�ria Viviane Andrade Brand�o Camargos, em 2002, apesar de o corpo dela nunca ter sido encontrado.

O pr�prio Edson Moreira foi respons�vel pelas investiga��es e indiciamento do casal. "Ele (Dalledone) e a Ingrid estavam no julgamento. Logo depois deixou a defesa do Bruno", disse o delegado. Ingrid Calheiros � a dentista que est� noiva do goleiro. "Viram que o Bruno vai ser condenado e mudaram a defesa. A tend�ncia � Macarr�o assumir e a� o amigo (Bruno) segura as pontas", avaliou Moreira.

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