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Estado de Minas

Pol�cia trabalha com hip�tese de queima de arquivo em assassinato de primo de Bruno

A vida pregressa de S�rgio Rosa Sales ser� levantada para descartar todas as hip�teses. Advogado do goleiro Bruno diz que atleta j� sabe da morte do primo


postado em 22/08/2012 15:06 / atualizado em 22/08/2012 15:49

Sérgio tentou fugir do suspeito, mas acabou assassinado no quintal de uma casa(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
S�rgio tentou fugir do suspeito, mas acabou assassinado no quintal de uma casa (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
 

A pol�cia n�o descarta que a morte de S�rgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, tenha sido uma queima de arquivo. O delegado Breno Pardini, que investiga o homic�dio, informou que vai levantar a vida pregressa da v�tima para descartar todas as hip�teses. “Pelas caracter�sticas do crime e primeiros levantamentos, trata-se de uma execu��o. A gente sabe que S�rgio vem de um hist�rico de testemunha de um assassinato. N�o podemos confirmar que se trata disso (queima de arquivo), mas nada est� descartado”, afirmou o delegado.

As evid�ncias de que o primo de Bruno tenha sido executado foram confirmadas � policia por testemunhas. Segundo o delegado, pessoas que estavam na rua disseram que um homem chegou em uma motocicleta e perseguiu S�rgio, que sa�a para trabalhar. O suspeito atirou em dire��o � v�tima, que correu, entrou em uma casa e se escondeu atr�s de uma �rvore. Conforme as testemunhas, o homem parou a moto pr�ximo � resid�ncia, recarregou a arma - um rev�lver calibre 38 -, chegou a pegar um objeto que caiu no ch�o e depois deu v�rios tiros em Salles. Ap�s o crime, ele fugiu.

S�rgio foi atingido por seis disparos, um deles acertou o nariz e outro o peito. Ele morreu na hora. O corpo foi encaminhado para o Instituto M�dico Legal (IML) de Belo Horizonte. Breno Pardini informou que a autoria do crime ainda � desconhecida. A pol�cia vai refazer os �ltimos passos da v�tima em busca de vest�gios que podem levar ao assassino.

O advogado do goleiro Bruno Fernandes n�o acredita em queima de arquivo e afirma que S�rgio pode ter sido v�tima da viol�ncia existente nas grandes cidades. “ Acho que esse caso foi � parte e n�o tem nada a ver com o processo. Aquela regi�o (onde aconteceu o crime) � complicada e aquela juventude tamb�m. Ent�o, vamos esperar a pol�cia apurar para ver qual foi a motiva��o do crime. Mas, � lament�vel ver um rapaz t�o jovem ter a vida ceifada desta forma”, disse o defensor Rui Caldas Pimenta. De acordo com ele, o goleiro j� foi avisado sobre a morte do primo.

Sérgio foi morto com seis tiros(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
S�rgio foi morto com seis tiros (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
J� para o advogado Jos� Arteiro Cavalcante Lima, que defende a fam�lia de Eliza Samudio, esse ser� o princ�pio de outras trag�dias. “Eu entendo que o mais prov�vel � que o crime esteja ligado ao processo mesmo. Acredito que vai morrer muita gente ainda, pois no processo ningu�m est� satisfeito um com outro”, diz Arteiro.

O medo de execu��es de outras testemunhas do caso � compartilhado pelo advogado �ngelo Carbone, que defende Ja�lson Alves de Oliveira, detento que trouxe � tona um suposto plano de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, de matar algumas autoridades ligadas �s investiga��es sobre o sumi�o de Eliza. Ja�lson tamb�m contou detalhes da execu��o da modelo. “J� entrei com um habeas corpus pedindo uma liminar para transferir meu cliente para o programa de prote��o a testemunhas. Pois esse foi apenas o primeiro caso. O S�rgio mostrou como eles estavam administrando a Elisa no sitio na �poca do crime. J� o Ja�lson narrou, ap�s ouvir Bola, como foi a execu��o”, disse o defensor.

Sumi�o de Eliza Samudio

S�rgio Rosa Sales respondia por homic�dio triplamente qualificado, sequestro, c�rcere privado e oculta��o de cad�ver de Eliza Sam�dio, juntamente com o primo Bruno e Macarr�o, que seguem presos. S�rgio ficou preso na Penitenci�ria Dutra Ladeira, em Ribeir�o das Neves, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, por mais de um ano. Ele foi solto em 11 de agosto de 2011, por ter contribu�do com as investiga��es.

Um dos primos de S�rgio diz que ele era tranquilo e estava trabalhando como pintor. Diariamente, pela manh�, ele costumava ir a uma padaria e seguia para o trabalho. Ainda conforme o parente, ele se apresentava mensalmente no F�rum para as audi�ncias. O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) informou que, como estava em liberdade provis�ria, aguardando julgamento, S�rgio devia se apresentar todos os meses e estava em dia com as visitas.

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