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Estado de Minas

Pol�cia Civil faz reconstitui��o do assassinato de primo do goleiro Bruno

Trecho entre os bairros Aar�o Reis e Minasl�ndia, onde o crime ocorreu, foi isolado para os trabalhos da pol�cia


postado em 05/09/2012 08:56 / atualizado em 05/09/2012 12:59

Denilza Cesário Silva, de 30 anos (de vermelho), refez o trajeto da casa onde mora até a rua onde Sérgio foi assassinado(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Denilza Ces�rio Silva, de 30 anos (de vermelho), refez o trajeto da casa onde mora at� a rua onde S�rgio foi assassinado (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
 

 

A Pol�cia Civil faz a reconstitui��o da morte de S�rgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, executado a tiros no Bairro Minasl�ndia, Regi�o Norte de Belo Horizonte. As investiga��es da Corregedoria apontaram que a execu��o de S�rgio n�o tem rela��o com o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, mas teve motiva��o passional.

De acordo com a assessoria da PC, a regi�o que vai da casa da mulher que teria sido assediada pelo jovem, Denilza Ces�rio Silva, de 30 anos, no Bairro Aar�o Reis, at� a Rua Abadia dos Dourados, onde o crime ocorreu, est� isolada para que ela refa�a o trajeto do dia em que o crmie ocorreu. Al�m de equipes da Pol�cia Civil, a Corregedoria da Pol�cia Militar d� apoio � a��o. Denilza esteve no local, mas ainda n�o se sabe se o namorado dela, Alexandre �ngelo de Oliveira, o Neguinho, de 28, j� esteve no local para mostrar como a execu��o aconteceu.

Em depoimento, Denilza afirmou que trabalha em um restaurante na Avenida Cristiano Machado. Para seguir at� o servi�o, ela passava pelo Bairro Minasl�ndia para fazer o caminho da casa at� o estabelecimento a p�. Em 21 de agosto, um dia antes do crime, a mulher afirma que passava pela rua onde S�rgio morava quando foi assediada por ele. Segundo relatos de Ces�rio, o primo do goleiro Bruno a abordou, a chamou de gostosa, tentou toc�-la e mostrou as partes �ntimas para ela.

Denilza continuou o caminho e ouviu S�rgio dizer que se ela passasse novamente no local, ele iria repetir os atos do dia anterior. A mulher chegou em casa, onde mora com o marido, e ligou para Alexandre, com quem tem um relacionamento extraconjugal. O homem, que j� foi preso e condenado por tr�fico de drogas, afirmou que no dia seguinte iria lev�-la ao trabalho.

Logo cedo, Alexandre foi at� a casa de Denilza em uma moto vermelha e cumpriu o combinado. Por�m, n�o fez o caminho completo at� o trabalho dela. A mulher foi deixada para seguir parte do caminho a p�, enquanto era monitorada por ele. Durante o percurso, S�rgio novamente foi ao encontro da garota e tentou agarr�-la.

Alexandre presenciou as atitudes do jovem e foi at� ele. Quando chegou perto do primo de Bruno, disse “ent�o � voc� o estuprador”. Logo em seguida, deu dois tiros em S�rgio que saiu correndo. Enquanto ele fugia, o suspeito atirou quatro vezes contra Sales, mas nenhum tiro acertou.

S�rgio ainda conseguiu correr e se escondeu atr�s de uma �rvore em uma casa de amigos. No local, tamb�m amea�ou que estava armado. Neste momento, Alexandre se escondeu atr�s de um carro que estava estacionado no quintal da casa, recarregou a arma e voltou a atirar contra o jovem. Como o primo de Bruno n�o revidou os disparos, o homem foi chegando perto e desferiu cinco tiros a queima roupa. O �ltimo deles atingiu a boca de Sales.

O casal se entregou na segunda-feira � pol�cia, onde foi ouvido e liberado, pois n�o havia um mandado de pris�o contra ele. Na manh� de ontem, com a posse do pedido expedido pela Justi�a, policiais foram at� a casa onde os dois estavam e conseguiram prend�-los. A moto usada no crime, uma Honda Fan vermelha, foi apreendida. A arma n�o foi encontrada. Segundo a pol�cia, Alexandre ser� autuado por homic�dio qualificado.

 

(Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale e Thiago Lemos)

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