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Estado de Minas

Advogados que abandonaram defesa de Bola s�o autorizados a retornar ao Caso Bruno

�rcio Quaresma e Fernando Magalh�es abandonaram a defesa de Bola no primeiro dia do j�ri, mas pediram para reassumir o posto duas semanas depois de conclu�do o julgamento. Pr�ximo j�ri popular come�a em 4 de mar�o


postado em 11/01/2013 20:31 / atualizado em 11/01/2013 20:49

Advogado Ércio Quaresma protagoniza polêmicas desde quando defendia o goleiro Bruno, no início do caso, em 2008(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Advogado �rcio Quaresma protagoniza pol�micas desde quando defendia o goleiro Bruno, no in�cio do caso, em 2008 (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, volta a ser defendido pelos advogados �rcio Quaresma e Fernando Magalh�es no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. A dupla de defensores abandonou o caso no primeiro dia do j�ri popular, em 19 de novembro passado, deixando o r�u sem defesa. Bola recusou ser representado por um defensor p�blico e, por isso, seu julgamento foi adiado. O retorno dos dois advogados foi autorizado nesta semana pela ju�za Marixa Fabiane Rodrigues, que manteve a multa estabelecida em mais de R$ 18 mil a cada um pelo abandono do j�ri.

O come�o do primeiro dia do julgamento do goleiro Bruno e outros quatro r�us foi marcado por muito tumulto, protogonizado pelos defensores de Bola. Quaresma chegou a brigar por cadeira no plen�rio do F�rum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem. Houve muito bate-boca no local. Era clara a tentativa dos defensores em adiar o in�cio da sess�o. Alegando que a ju�za tolhia o direito de ampla defesa de Bola, Quaresma, ap�s muita amea�a, decidiu deixar o plen�rio, sendo seguido pelo colega de profiss�o. Pelo abandono do j�ri, ambos foram multados em 30 sal�rios m�nimos, o equivalente a mais de R$ 18 mil, penalidade que a magistrada n�o revogou. O pedido para reassumir a defesa de Bola foi protocolado pelos dois advogados  duas semanas ap�s o t�rmino do julgamento.

Bola ser� julgado a partir de 4 de mar�o, juntamente com o goleiro Bruno e a ex-mulher do atleta, Dayane Rodrigues. Numa manobra para adiar o julgamento, o ex-jogador destituiu seus defensores no segundo dia do j�ri. Como Dayanne era representada pelo mesmo defensor, Bruno alegou que ela poderia ser prejudicada. O processo dela foi, ent�o, desmembrado, atendendo pedido feito pelo promotor Henry Vasconcelos de Castro.

Apenas Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, amigo de inf�ncia do goleiro, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do jogador, foram julgados e condenados em novembro. Ele foi condenado a 20 anos de pris�o por homic�dio triplamente qualificado, praticado por motivo torpe, asfixia da v�tima e pela impossibilidade de defesa dela e a outros tr�s anos pelo sequestro e c�rcere privado da ex-modelo. Por�m, ele acabou beneficiado pela confiss�o que apresentou durante o julgamento, na qual atribuiu ao amigo toda a responsabilidade por arquitetar o assassinato de Eliza Samudio. A pena de homic�dio foi reduzida a 12 anos, totalizando 15 anos de reclus�o. J� Fernanda foi sentenciada a tr�s anos pelo sequestro de Bruninho e a dois pelo de Eliza, em regime aberto. Como a somat�ria das penas chega a cinco anos, ela ter� de cumpri-las no regime semi-aberto, j� que a legisla��o prev� que acima de quatro anos de senten�a sua execu��o n�o pode ser no regime aberto.

"Bruno j� est� condenado"

Promotor Henry Vasconcelos não tem dúvidas quanto a possível condenação do goleiro Bruno(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
Promotor Henry Vasconcelos n�o tem d�vidas quanto a poss�vel condena��o do goleiro Bruno (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
A confiss�o de Macarr�o comprometeu ainda mais a situa��o de Bruno. A afirma��o foi feita pelo promotor Henry Vasconcelos de Castro, respons�vel pela acusa��o, pouco ap�s o t�rmino do j�ri. O amigo de inf�ncia foi enf�tico ao dizer que chegou a aconselhar o atleta a n�o dar andamento ao plano de matar Eliza, que lhe cobrava o reconhecimento da paternidade e pagamento de pens�o aliment�cia para o filho. "Se tem algu�m que acabou com a vida de algu�m, foi o Bruno, que acabou com a minha vida", declarou no plen�rio, ressaltando saber que encerrava ali a amizade que ele registrou na pr�pria pele com uma tatuagem.

Os mesmos advogados que abandoraram o j�ri tentam por meio de recursos anular o julgamento de Macarr�o e Fernanda. Eles alegam, entre outros motivos, que foram impedidos de acompanhar o restante do j�ri. �rcio Quaresma e Fernando Magalh�es querem tornar sem efeito todos os atos praticados no julgamento sem a presen�a deles. O pedido foi negado, em car�ter liminar, pelo desembargador Delmival de Almeida Campos, da 4ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG).

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