Justi�a nega liminar que pedia anula��o do julgamento do Caso Bruno

Os advogados o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos tiveram a primeira derrota na Justi�a sobre o pedido de nulidade do julgamento que condenou Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, e a ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, Fernanda Gomes. O desembargador Delmival de Almeida Campos da 4ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais negou o pedido de anula��o. Ele avaliou, em car�ter liminar, a solicita��o da defesa e indeferiu. A decis�o do magistrado ser� comunicada �s partes, Minist�rio P�blico e advogados, e depois voltar� para julgamento de outros tr�s desembargadores, quando pode haver mudan�a no entendimento da Justi�a.

Os dois r�us foram sentenciados pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Macarr�o foi condenado por sequestro, c�rcere privado e homic�dio triplamente qualificado. Ele n�o poder� recorrer em liberdade e dever� cumprir uma pena de 15 anos, 12 deles em regime fechado. Fernanda foi condenada pela participa��o no sequestro de Eliza e do beb� Bruno Samudio, filho da modelo e do atleta, que � �poca tinha cinco meses de idade. Ela teve a pena estipulada em cinco anos em regime semi-aberto.

O pedido foi feito na �ltima sexta-feira pelos advogados �rcio Quaresma, Fernando Magalh�es e Zanone Emanuel, que abandonaram a defesa do ex-policial no primeiro dia de j�ri. Com a sa�da, um defensor p�blico foi nomeado, mas o r�u n�o aceitou, suspendendo o julgamento para mar�o do ano que vem, quando o goleiro Bruno Fernandes e a ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues de Souza, tamb�m estar�o no banco dos r�us. Como Bola � c�-r�u do processo, os defensores querem tornar sem efeito todos os atos praticados no julgamento sem a presen�a dos advogados.

Ao iniciar a an�lise do recurso, o desembargador Delmival pediu informa��es para ju�za Marixa Rodrigues sobre o que aconteceu dentro do tribunal em Contagem. Ela prestou esclarecimentos dizendo que na abertura dos trabalhos todos os advogados de Bola abandonaram o plen�rio. O r�u foi intimado para instituir um novo defensor em 10 dias e a magistrada fixou multa para os advogados que deixaram o local.

Diante dos esclarecimentos apresentados, o magistrado determinou a abertura de vista para a Procuradoria Geral de Justi�a (PGJ). “Entendo que o enfrentamento da mat�ria, considerando a natureza do pedido, � de compet�ncia da turma julgadora”, afirmou o desembargador.