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Estado de Minas

Para delegado, faltou tempo para indiciar outro policial envolvido na morte de Eliza


postado em 27/11/2012 06:00 / atualizado em 27/11/2012 07:51

Para o delegado Edson Moreira, que na �poca era o chefe do Departamento de Investiga��es da Pol�cia Civil, faltou tempo h�bil para indiciar Zez�. “Ele apresentou um homem bom no que faz, que n�o deixa vest�gios, a quem tinha interesse nesse tipo de trabalho. Macarr�o mentiu no depoimento, porque n�o entregou Eliza para ningu�m. Ele foi com ela at� a casa de Bola, que falou com Zez� pouco antes e pouco depois do crime. Nossa suspeita era de que ele pudesse ter participado tamb�m, pelo menos da oculta��o. Agora, conseguiremos mais tempo para demonstrar com provas.”

Segundo o delegado, o trabalho minucioso de bilhetagem em rela��o �s liga��es s� veio depois da conclus�o do inqu�rito. Moreira lembra ainda que Bola e Zez� se encontraram por volta das 23h30 do dia 10 de junho, pouco depois do crime, na delegacia do Bairro Floramar, onde o policial aposentado trabalhava. No primeiro depoimento � pol�cia, Zez� omitiu o fato. Da segunda vez, acabou contando que os dois estiveram juntos, mas disse que Bola esteve na unidade para pedir R$ 50. O delegado n�o acredita que haver� dificuldades em localizar Zez� durante o trabalho complementar de investiga��o. “Ele recebe pelo estado. Se ele sumir, basta cortar o sal�rio dele.”. O ex-policial aposentado n�o atendeu liga��es ontem.

No julgamento de Macarr�o e Fernanda, o melhor amigo de Bruno se retirou da cena do crime e tamb�m n�o entregou Bola. “Todos t�m medo dele: Macarr�o, o menor... S�rgio tamb�m tinha”, disse a delegada Alessandra Wilke. Em depoimento, Macarr�o e Fernanda ca�ram em contradi��es, o que favoreceu os argumentos do promotor. O advogado Leonardo Diniz, que representa Macarr�o, estar� hoje no pres�dio, para avaliar com o condenado se vale a pena recorrer da decis�o.

NULIDADE

 

O advogado L�cio Adolfo da Silva, que representa Bruno, disse que vai entrar hoje com um habeas corpus no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, pedindo nulidade do julgamento. Ele alega que n�o teve acesso � sala onde os jurados se reuniram para votar. “O Tribunal determinou que os advogados podiam acompanhar e a vota��o faz parte do julgamento. Isso prejudicou meu cliente”, contou. A equipe da defesa ainda tenta conhecer o processo. Segundo L�cio, um advogado esteve ontem com Bruno no pres�dio e ele ainda tenta acabar a leitura do primeiro volume do processo (s�o mais de 40).

Em Bras�lia, ainda n�o h� previs�o para o julgamento do habeas corpus do goleiro Bruno, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o �rg�o, o relator do pedido era o ministro Ayres Britto, que se aposentou. Assim, o pedido ser� redistribu�do.

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