O primo do goleiro Bruno, Jorge Luiz Lisboa Rosa, foi convocado como testemunha para prestar depoimento no j�ri sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, que come�a na pr�xima segunda-feira. De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), ele j� foi intimado, sendo obrigado a comparecer ao F�rum de Contagem. Se Jorge n�o aparecer na sess�o, a ju�za Marixa Fabiane Lopes Rodrigues pode ordenar que ele seja buscado pela pol�cia. No julgamento de novembro do ano passado, ele n�o foi convocado porque estava sob prote��o.
Jorge era menor na �poca do crime e j� cumpriu medida socioeducativa. Em liberdade, ele integrou o Programa de Prote��o � Testemunha at� dezembro do ano passado, quando pediu para sair. No domingo foi ao ar uma entrevista dele no programa Fant�stico em que apontou Luiz Henrique Ferreira Rom�o,o Macarr�o, como mandante do crime, mas n�o conseguiu livrar o ex-capit�o do Flamengo da suspeita de ter articulado o assassinato de Eliza.
» 1º depoimento: ainda menor de idade, Jorge disse � pol�cia do Rio de Janeiro que agrediu Eliza dentro do carro e que, j� no s�tio de Bruno, ela passou o tempo todo vigiada dentro de um quarto, onde fazia refei��es. Sobre a morte, disse que Eliza foi levada at� a casa de Bola, onde foi agredida e estrangulada. Afirmou ainda que parte do corpo dela foi dado a c�es rottweiler e que os pertences dela foram queimados no s�tio.
» 2º depoimento: no depoimento em Minas, Jorge manteve a vers�o de que agrediu Eliza no carro e que a viu ser morta por Bola. Foi ele quem indicou a casa do ex-policial � pol�cia. O primo de Bruno disse que Macarr�o chutou Eliza j� ca�da no ch�o e chegou a descrever a agonia dela. O depoimento foi analisado por um perito criminal, que confirmou que os detalhes citados por Jorge s�o condizentes com as express�es de uma v�tima de esganadura.
» 3º depoimento: no segundo depoimento � pol�cia mineira, j� acompanhado de advogado, Jorge desmentiu as primeiras vers�es. Alegou que estava sob efeito de drogas nos depoimentos anteriores e que s� esteve com Eliza no Rio e no s�tio. Afirmou ainda que sofreu press�o de agentes para dar aquelas informa��es e negou que tivesse acompanhado Macarr�o no dia em que ela foi morta.
» 4º depoimento: Jorge afirmou � juiza Marixa Rodrigues que n�o acompanhou Macarr�o quando Eliza deixou o s�tio. Ele confirmou que agrediu Eliza dentro do carro, ainda no Rio, e que ela circulava livremente de short jeans no s�tio.
» Nova vers�o: em entrevista � Rede Globo, no domingo, Jorge manteve a vers�o de que Bruno imaginava que Macarr�o deixaria Eliza em um hotel, para que ela recebesse o dinheiro que havia pedido e que fosse embora depois. Afirmou que a mo�a n�o foi mantida em c�rcere privado no s�tio, mas disse que Macarr�o vigiava Eliza. Ele ainda acusou o amigo de Bruno de oferecer dinheiro para que Jorge matasse Ingrid, atual mulher de Bruno. No fim da entrevista, Jorge pediu que algumas perguntas fossem refeitas e afirmou que Bruno n�o tinha como n�o desconfiar de que Macarr�o tramava a morte de Eliza. O primo de Bruno disse que n�o conhece Bola e que jamais falou o nome dele.
Vers�o de Macarr�o: Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, a quem o goleiro tinha pedido numa carta que colocasse em pr�tica o plano B, assumindo o crime, afirmou em ju�zo que Bruno mandou matar Eliza. � ju�za Marixa Rodrigues, aos prantos, Macarr�o disse que tentou fazer o goleiro mudar de ideia, mas que Bruno o chamou de “bund�o”. Segundo ele, a ordem era para que deixasse Eliza na Pampulha, onde um carro escuro j� esperava por ela. Macarr�o n�o citou a presen�a de Bola.
Vers�o de Bruno: p goleiro admitiu em ju�zo que Eliza ficou no s�tio, mas negou que tenha ficado em c�rcere privado e que tenha mandado mat�-la. Disse que deu R$ 30 mil a Eliza, que foi embora em um t�xi, e que n�o teve mais not�cias dela.