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Estado de Minas

Em palestra, promotor do caso Bruno alerta sobre risco dos criminosos dominarem o pa�s

Durante evento em Montes Claros, Henry Wagner salientou que o %u201Cabrandamento%u201D das penas � um dos fatores que mais contribuem para a impunidade e para o crescimento da criminalidade no Brasil


postado em 25/05/2013 14:18 / atualizado em 25/05/2013 15:52

Henry Vasconcelos trabalhou em Montes Claros, antes de ser transferido para Contagem, em meados de 2012(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press - 23/04/2013)
Henry Vasconcelos trabalhou em Montes Claros, antes de ser transferido para Contagem, em meados de 2012 (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press - 23/04/2013)
A falta de penas mais severas para aqueles que cometem crimes cria um clima de impunidade no pa�s. Diante desse quadro, a viol�ncia aumenta cada vez mais, ampliando tamb�m o poder das organiza��es criminosas. O alerta foi feito neste s�bado pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos Castro, que trabalha na Comarca de Contagem e ficou nacionalmente conhecido por ter atuado no julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes, e outros envolvidos no caso da morte e desaparecimento do corpo de Eliza Samudio, ex-namorada de Bruno. Segundo ele, o Brasil corre o risco de passar a viver sob o dom�nio de criminosos, o que chamou de “narcocleptodemocracia”.

O promotor usou a express�o ao proferir palestra sobre o tema “Impunidade, uma amea�a � paz”, durante a confer�ncia do Rotary Clube Internacional em Montes Claros, na manh� de hoje. “Quando falo narcocleptodemocracia, fa�o refer�ncia aos corruptos e traficantes, que querem mandar no pa�s”, afirmou Henry Wagner, que, ao deixar o local do evento – o centro de conven��es da Sociedade Rural, foi muito assediado, com pedidos para posar para fotos. Uma mulher chegou a pedir um aut�grafo e uma “dedicat�ria” em um impresso com o programa da confer�ncia, para “guardar de lembran�a”. Foi atendida prontamente pelo promotor, que se mostrou solic�tio aos seus "f�s". Ele trabalhou em Montes Claros, antes de ser transferido para Contagem, em meados de 2012.

Henry Wagner salientou que o “abrandamento” das penas � um dos fatores que mais contribuem para a impunidade e para o crescimento da criminalidade no Brasil. “Somos extremamente tolerantes com o crime. Tamb�m somos extremamente tolerantes com as poucas respostas aos crimes”, disse que o promotor do caso Bruno/Eliza Samudio.


Segundo ele, “o estado est� visivelmente falido”. Por isso, a pr�pria popula��o precisa se mobilizar para o enfrentamento do problema da criminalidade. “ sociedade de ousadia e ter entendimento de que seguran�a p�blica � um direito de todos, mas tamb�m um dever de toda coletividade”, disse Henry.

Ele afirmou ainda que “veemente contra” a proposta de descrimina��o do uso da maconha e de outros tipos de drogas, tendo em vista que, hoje, o tr�fico e o consumo de entorpecentes s�o respons�veis pela ocorr�ncia da maioria dos homic�dios e outros delitos. “Quem quer a libera��o da maconha � o intelectual ou o universit�rio, pessoas da classe m�dia”, observou.

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