
O promotor Henry Wagner Vasconcelos entrou com um embargo declarat�rio no F�rum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde desta ter�a-feira, para solicitar explica��es da ju�za Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, presidente do Tribunal do J�ri, sobre a senten�a proferida ao goleiro Bruno Fernandes. Para promotoria n�o ficou claro se o atleta ter� de cumprir pena em regime fechado pelo total de 22 anos e tr�s meses de condena��o, ou apenas pelo crime de homic�dio, pena estabelecida em 17 anos e 6 meses de reclus�o.
O goleiro foi condenado tamb�m a um ano e seis meses pelo crime de oculta��o de cad�ver, e tr�s anos e tr�s meses pelo sequestro de Bruninho, filho dele com Eliza, ambas em regime aberto.
O promotor tamb�m deve entrar com uma apela��o para contestar a pena estabelecida para o goleiro. Na avalia��o de Henry Vasconcelos, houve uma subvaloriza��o pela ju�za no tocante � comprova��o de que Bruno foi o mentor da trama do sequestro e assassinato de Eliza Samudio. Ele considera que a pena deve ser de 28 a 30 anos. O recurso pode ser impetrado at� 15 de mar�o no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG).
Defesa quer anular j�ri
Os desembargadores da 4ª C�mara Criminal de Belo Horizonte analisam o pedido do advogado de Bruno, L�cio Adolfo Filho, que quer a anula��o do julgamento do goleiro. O defensor usou como argumento o inciso III do artigo 593 do C�digo Penal. Entre os argumentos utilizados pelo advogado est� o sumi�o de p�ginas do processo, a expedi��o do atestado de �bito por uma ju�za criminal e a realiza��o de uma investiga��o paralela ao j�ri de Bruno.
De acordo com L�cio Adolfo, o pedido de nulidade vale para todo o processo e a decis�o pode afetar os acusados Luiz Henrique Rom�o, condenado a 15 anos de pris�o, e a Dayanne Rodrigues, absolvida pelo j�ri.