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Estado de Minas

Advogado volta � Apac e espera liberar goleiro Bruno ainda na tarde desta sexta-feira

Alvar� de soltura foi enviado, por engano, pelo STF para a comarca de Contagem. O documento tem que ser expedido pelo Forum de Santa Luzia, cidade onde Bruno est� preso


postado em 24/02/2017 13:54 / atualizado em 25/02/2017 16:01

Advogados de Bruno aguardam a chegada do alvará de soltura na Apac Santa Luzia(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
Advogados de Bruno aguardam a chegada do alvar� de soltura na Apac Santa Luzia (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)

Um erro do Superior Tribunal Federal (STF) atrasou a soltura do goleiro Bruno Fernandes, condenado pelo homic�dio e sumi�o de Eliza Samudio. O alvar� de soltura, que � enviado por meio eletr�nico, foi transferido para a Comarca de Contagem. Por�m, o documento tem que ser expedido pela Comarca de Santa Luzia, onde est� localizada a Associa��o de Prote��o e Assist�ncia ao Condenado (Apac), local onde o atleta est� preso. O advogado L�cio Adolfo, que o representa, afirmou que espera a soltura ainda na tarde desta sexta-feira.


O advogado chegou cedo na Apac para tentar a soltura do goleiro. No in�cio da tarde, ele se deslocou para o F�rum de Santa Luzia para tentar agilizar os tr�mites legais. Ao retornar para a porta da pris�o, esclareceu o erro. “Houve um equ�voco, o STF encaminhou por alvar� eletr�cnico par a comarca de Contagem, o escriv�o de l� j� providenciou que seja encaminhado para Santa Luzia. Acontece que estava sem juiz em Contagem para assinar, porque era antes do expediente, antes de meio-dia. O juiz j� assinou e j� encaminhou para Santa Luzia. Agora, est�o esperando a substituta da doutora Arlete, de Santa Luzia, chegar para assinar o alvar� para que o oficial de Justi�a possa trazer o documento para o diretor da Apac”, disse.

O ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um habeas corpus a ele na noite dessa quinta-feira. Ele considerou que ao negar o direito de recorrer em liberdade a condena��o foi antecipada, sendo o clamor social "insuficiente a respaldar a preventiva. Por fim, colocou-se em segundo plano o fato de o paciente (Bruno) ser prim�rio e possuir bons antecedentes. A esta altura, sem culpa formada, o paciente est� preso h� 6 anos e 7 meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato. A complexidade do processo pode conduzir ao atraso na aprecia��o da apela��o, mas jamais � proje��o, no tempo, de cust�dia que se tem com a natureza de provis�ria".



Imagem do alvará de soltura enviado para Contagem(foto: Guilherme Paranaiba/EM/D.A.Press)
Imagem do alvar� de soltura enviado para Contagem (foto: Guilherme Paranaiba/EM/D.A.Press)
Um dos argumentos da defesa de Bruno � em rela��o a pena que o goleiro pegou pelo crime. “O macarr�o foi julgado pelo mesmo crime e pegou uma pena de 12 anos. Pelo princ�pio da isonomia, temos que aplicar a mesma pena para o Bruno, principalmente que o promotor gostou da puni��o contra Macarr�o. Ent�o, porque n�o fazer a mesma coisa com o Bruno, por se tratar da mesma v�tima, mesmo crime e a mesma qualificadora?”, questionou.

O goleiro foi condenado em mar�o de 2013 a 22 anos e tr�s meses de pris�o. Na senten�a da ju�za Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, ele pegou 17 anos e seis meses de pris�o em regime fechado pelo homic�dio triplamente qualificado de Eliza Samudio. No crime, o goleiro foi beneficiado com redu��o de tr�s anos na pena pela confiss�o parcial.

Marixa fez quest�o de ressaltar que o benef�cio foi inferior ao concedido � Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, que revelou detalhes de sua participa��o em julgamento no �ltimo novembro. Pelo sequestro da modelo e de Bruninho, o goleiro pegou mais 3 anos e outros tr�s meses pelo agravante de ser pai da crian�a. Ele tamb�m foi condenado a um ano e seis meses pela oculta��o de cad�ver. Estas �ltimas duas penas ser�o cumpridas em regime aberto.

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