(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Alternativas podem ser usadas para evitar o desperd�cio

Clubes e empresas de outros setores est�o fazendo o reuso da �gua


postado em 25/01/2015 06:00 / atualizado em 25/01/2015 07:23

Minas Tênis tem estação de tratamento para reaproveitar a água usada no clube(foto: Euler Junior/EM/D.A.Press)
Minas T�nis tem esta��o de tratamento para reaproveitar a �gua usada no clube (foto: Euler Junior/EM/D.A.Press)

Mudan�as de h�bito em casa e em setores que podem ser diretamente afetados pela falta d’�gua. A temperatura subiu, as f�rias chegaram, os clubes est�o cheios, com uso intensivo de piscinas, chuveiros e descargas. Lidar com essa demanda em tempos de crise requer estrutura para n�o prejudicar os neg�cios e garantir o lazer dos s�cios. O maior dos clubes de Belo Horizonte, o Minas T�nis I, na Regi�o Centro-Sul, implantou uma s�rie de a��es para economizar e dar prioridade � palavra re�so. A �gua das piscinas � toda reaproveitada e nada � jogado fora. O centro de lazer tem uma esta��o de tratamento em funcionamento 24 horas para garantir o abastecimento e a qualidade.

“O m�ximo que perdemos � com evapora��o”, afirma o gerente de engenharia do Minas, Il�dio Salgado Brand�o. Para se ter uma ideia da demanda, para encher apenas uma piscina ol�mpica, s�o necess�rios 2,25 milh�es de litros d’�gua. A lavagem dos filtros do sistema � feita semanalmente e nem mesmo essa �gua suja vai ralo abaixo. O que sai do processo conhecido como retrolavagem vai para um reservat�rio de acumula��o e � bombeado para a irriga��o de jardins no per�odo noturno e para as quadras de t�nis.

Controle de vaz�o e press�o tamb�m � feito em todas as torneiras e chuveiros das instala��es. A unidade II acabou de receber um reservat�rio para coleta de �gua pluvial, que ser� usada na irriga��o de �reas verdes. “Temos buscado alternativas para minimizar o m�ximo poss�vel o desperd�cio. Ou investimos ou o insumo faltar�”, ressalta Brand�o.

IMPACTOS

Veterin�ria e dona dos sal�es da Dog’s Shop, Grazielle Lopes Capelo Drummond teme reflexos nos neg�cios, no longo prazo. Medidas contra o desperd�cio e para reduzir o consumo foram adotadas internamente, entre os funcion�rios. Uma das orienta��es � n�o deixar a torneira aberta, em hip�tese alguma, enquanto ensaboam os c�es. Mas, entre os clientes, a consci�ncia n�o deu sinais. Por isso, a diminui��o na frequ�ncia dos banhos ainda n�o � sentida, a n�o ser pelo fato de muitos clientes estarem de f�rias, fora da cidade.

Os impactos j� s�o sentidos, segundo ela. Segunda-feira, diante da falta de �gua no Bairro Buritis, na Regi�o Oeste de BH, Grazielle precisou desmarcar todos os clientes. “Havendo pol�ticas de redu��o de consumo, com certeza teremos de tomar medidas tamb�m. Nosso padr�o, por exemplo, � tosar e dar banho, para finalizar o trabalho. Pode ser que mudemos, que venham tosas mais simplificadas, com m�quinas, para o c�o ficar com menos pelos e o dono dar menos banhos.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)