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Estado de Minas

Dilma oferece Pal�cio do Planalto para velar Niemeyer

Presidente lamentou a morte do arquiteto, ressaltando que o pa�s perdeu um dos seus g�nios


postado em 05/12/2012 23:32 / atualizado em 06/12/2012 00:27

(foto: Wilson Dias/ABr)
(foto: Wilson Dias/ABr)

O corpo do arquiteto Oscar Niemeyer, que faleceu na noite desta quarta-feira no Rio de Janeiro, ser� velado no Pal�cio do Planalto, em Bras�lia. A vi�va do artista, Vera L�cia Niemeyer aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff, que cedeu o espa�o para render as �ltimas homenagens ao artista que projetou toda a cidade.

Antes da fam�lia confirmar ter aceitado a oferta, o sobrinho do arquiteto, Paulo Niemeyer, que trabalha como m�dico no Hospital Samaritano, onde o tio faleceu, disse que a fam�lia recebeu com satisfa��o o convite. “Vamos tentar fazer algo que renda a homenagem que ele merece”, disse. Ele adiantou que o enterro, certamente, ser� no Rio de Janeiro, j� que Oscar era 'carioca da gema'.

O Pal�cio do Planalto �, em Bras�lia, uma das obras mais c�lebres do revolucion�rio arquiteto que projetou a cidade na d�cada de 50, a pedido do ent�o presidente Jucelino Kubitscheck. Vision�rio, o presidente quis levar para o planalto central a sede do governo federal, antes abrigada no Rio de Janeiro. Para isso, convocou um artista com vis�o ainda mais vanguardista que a dele.

Por meio de nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do arquiteto Oscar Niemeyer. "Poucos sonharam t�o intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele", afirmou. A presidente lembrou frases importantes do arquiteto e disse que o pa�s perdeu um dos seus g�nios.

Confira a �ntegra do comunicado:


“A gente tem que sonhar, sen�o as coisas n�o acontecem”, dizia Oscar Niemeyer, o grande brasileiro que perdemos hoje. E poucos sonharam t�o intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele.

A sua hist�ria n�o cabe nas pranchetas. Niemeyer foi um revolucion�rio, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, l�gica e, como ele mesmo definia, inventiva.

Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, pal�cios e cidades. Das injusti�as do mundo, ele sonhou uma sociedade igualit�ria. “Minha posi��o diante do mundo � de invari�vel revolta”, dizia Niemeyer. Uma revolta que inspira a todos que o conheceram.

Carioca, Niemeyer foi, com L�cio Costa, o autor intelectual de Bras�lia, a capital que mudou o eixo do Brasil para o interior. Nacionalista, tornou-se o mais cosmopolita dos brasileiros, com projetos presentes por todo o pa�s, nos Estados Unidos, Fran�a, Alemanha, Arg�lia, It�lia e Israel, entre outros pa�ses. Autodeclarado pessimista, era um s�mbolo da esperan�a.

O Brasil perdeu hoje um dos seus g�nios. � dia de chorar sua morte. � dia de saudar sua vida.

Dilma Rousseff
Presidenta da Rep�blica Federativa do Brasil"

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