![Com aumento da classe C, comércio teve aquecimento nos últimos anos e aguarda agora nova expansão]ao(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press) Com aumento da classe C, comércio teve aquecimento nos últimos anos e aguarda agora nova expansão]ao(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)](https://i.em.com.br/Jv5WwevcBZqyaCn5F2LteQ06s5c=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/05/31/651939/20150527133129365942u.jpeg)
Roupas, eletrodom�sticos, autom�veis, alimentos, livros, utens�lios de cozinha... A lista de produtos consumidos no Brasil � extensa, quase infinita. Mas o n�vel de consumo oscila de acordo com os rumos da economia. Em tempos de incerteza, pode ser que a procura por certos produtos seja menor, mas, em contrapartida, outros ganhar�o destaque. Din�mica, a balan�a do varejo pesa para um lado ou para o outro de acordo com os n�meros da economia.
Depois de um longo per�odo de aumento do poder de consumo da popula��o brasileira, com o erguimento da classe C � categoria de massa consumidora, o setor varejista brasileiro entra em uma fase de acomoda��o. A taxa de crescimento do com�rcio foi de 2,08% no ano passado, segundo a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Em 2015, a proje��o � de aumento de 1%, mas com possibilidade de revis�o para baixo. Os n�meros indicam certa calmaria no consumo devido �s incertezas do rumo da economia.
O aperto na concess�o de cr�dito dificulta a aquisi��o de bens de maior valor agregado; a queda na renda real for�a as fam�lias a priorizar bens de primeira necessidade e a alta na taxa de desemprego reduz ainda mais a capacidade de consumo, afirma a economista da CDL-BH Ana Paula Bastos. Segundo ela, os tr�s fatores t�m influenciado na freada do setor varejista. “As pessoas est�o consumindo menos”, afirma, ressaltando que o brasileiro j� teve cen�rios muito piores. “� um momento de ajustes.” A perspectiva � de retomada nos pr�ximos anos, com a economia voltando a crescer.
O diretor da Associa��o Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas) e presidente do Sindicato do Com�rcio Lojista de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), Nadim Donato, afirma que, depois de um per�odo de ‘vacas gordas’ para o com�rcio, o setor est� em um momento delicado, tendo registrado queda de faturamento no ano passado e n�meros negativos no Dia das M�es, como reflexo do desaquecimento da economia brasileira
Apesar do cen�rio desfavor�vel, ele ressalta que o aumento nas taxas de desemprego funciona como incentivo para a abertura de novos neg�cios. Sem emprego, os trabalhadores que j� sonhavam em ter uma empresa aproveitam para realiz�-lo. Uma dica: antes de dar o primeiro passo, o futuro lojista precisa estudar muito para evitar erros, diz Donato. “N�o abra o neg�cio de cara, mas comece a estudar sobre o ramo que vai investir”, afirma.
No caso, as entidades de classe podem ajudar nos primeiros passos. Ele lembra que parte das empresas do setor n�o completam dois anos de atividade. A outra parte, no entanto, supera esse per�odo, o que revela que o planejamento correto � a chave para a sobreviv�ncia dos empreendimentos.
