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Publicidade e propaganda ainda n�o sa�ram do arm�rio no Brasil


27/06/2021 04:00

Comunidade LGBTQIA cobra alinhamento das marcas (foto: BI Pixabay/Divulgação)
Comunidade LGBTQIA cobra alinhamento das marcas (foto: BI Pixabay/Divulga��o)

Amanh� � celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ - ou simplesmente ‘Dia do Orgulho Gay’. Mesmo com todos os avan�os nos desafios de lidar com a orienta��o sexual e novas garantias de direitos civis, ainda h� pouco o que se comemorar. O processo de inclus�o social caminha lentamente e est� bem longe do ideal. Discrimina��o, preconceito, coibi��o fazem parte da rotina da popula��o LGBTQIA , que, apesar de seu alto poder de consumo, n�o se v� representada na propaganda e publicidade e muito menos em postos de trabalho, at� mesmo os mais simples, da cadeia produtiva da comunica��o.

A falta de engajamento das marcas � flagrante. A grande maioria concentra seus investimentos apenas em junho, M�s do Orgulho Gay, ignorando a necessidade de longevidade em suas a��es de diversidade, para conquistar e fidelizar esses consumidores. � o que mostra o recente estudo Oldiversity®, realizado pelo Grupo Croma, que aponta que 72% dos LGBTQIA entrevistados gostariam de ver mais propagandas com elementos de diversidade. E que 67% das pessoas entrevistadas desejam que exista mais diversidade nas marcas e nas empresas. O estudo trabalhou com amostra de 47% do g�nero masculino, 53% feminino, sendo 92% heterossexual, 4% homossexuais, 3% bissexuais, 1% assexual. Brancos representam 49% da amostra, enquanto 40% s�o pardos, 9% pretos, PCDs representam 11% dos entrevistados.

SETORES MAIS ENGAJADOS 
Dentre os segmentos mais associados pelos entrevistados, o setor de cosm�ticos, beleza e higiene pessoal foi o mais apontado com 52%, que tamb�m � o setor que mais apresenta elementos da diversidade no pa�s. Entre as marcas, Natura e o O Botic�rio s�o as mais associadas � diversidade LGBTQIA com 32% e 21% respectivamente.

AUTENTICIDADE 
Outra pesquisa in�dita foi realizada pela plataforma Twitter no Brasil, no m�s de mar�o, em parceria com a MindMiners. A maior cobran�a dos participantes � por representatividade original nos comerciais. Os entrevistados reclamam a aus�ncia de representantes genu�nos na publicidade e na comunica��o em geral. Para 68% seria melhor usar hist�rias e pessoas reais na propaganda para uma abordagem mais inclusiva de g�nero.

Outro dado importante aponta que 75% dos participantes se alinham de forma positiva �s marcas que investem e apoiam eventos como a Parada do Orgulho Gay e outros da comunidade. Por�m, para que essa marca seja mais reconhecida, o grupo acredita que as empresas devem incluir tamb�m pessoas LGBTQIA no desenvolvimento e marketing de seus produtos.

CONSCIENTIZA��O 
A comunidade tamb�m espera que as marcas adotem o protagonismo inclusivo. Para isso, 56% esperam que a comunica��o da empresa contenha informa��es a respeito do tema e mais inspira��o (52%). Isso porque as marcas que apoiam e conscientizam sobre institui��es de caridade para a comunidade LGBTQIA , por exemplo, foram as destacadas por 67% dos ouvidos no estudo. E nada menos que 78% das pessoas disseram que t�m tend�ncia a se manterem fi�is �s marcas que gostam.

LIDERAN�A ONLINE 
O poder de consumo � ainda mais forte no universo online. Pesquisa realizada pela Nielsen aponta a comunidade como a maior consumidora de conte�do e produtos online. O estudo entrevistou 1.455 pessoas na semana do dia 15 de maio. Mas, apesar de 72% dos entrevistados afirmarem que compram de marcas que se posicionam, outros 57% declaram que n�o acreditam que o posicionamento ocorra de forma org�nica e sim por interesse pr�prio. Os dados mostram tamb�m que publicidades voltadas para o movimento n�o s�o muito marcantes: 27% do p�blico LGBTQIA declara n�o se lembrar de ter visto alguma publicidade e elas s�o menos lembradas ainda por n�o pertencentes ao grupo.

FORMADOR 
A pesquisa revela que a comunidade LGBTQIA � altamente conectada, tendo 81% dos entrevistados declarado que consomem streaming com alta frequ�ncia semanal, com prefer�ncia para YouTube, Netflix e Amazon Prime Video. Tamb�m afirmam gastar mais de nove horas semanais em atividades online, porcentagem maior quando comparado aos que n�o fazem parte da comunidade. Eles s�o tamb�m o p�blico que mais acompanha conte�do de TV, jornais, r�dio e outras m�dias, al�m de fortes influenciadores nas redes sociais. Portanto, um p�blico que a ind�stria da comunica��o n�o pode desprezar.


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