
De acordo com o inqu�rito policial, Cipriano, depois de desviar parte de uma verba de patroc�nio da casa noturna, matou Gustavo com um tiro na cabe�a, na tarde de 28 de agosto de 2009. Ele enrolou o corpo numa manta de isolamento ac�stico, colocou nos fundos da boate e na mesma noite participou de uma festa no local. Ele deixou a v�tima dentro de um carrinho de supermercado e o corpo foi encontrado em estado de decomposi��o.
Ciprino chegou a simular que seu s�cio havia sido v�tima de um latroc�nio (roubo seguido de assassinato). � policia contou que, quando o viu pela �ltima vez, a v�tima tinha sa�do com um malote com R$ 7 mil, que seriam destinados a pagar contas. O empres�rio abandonou o carro da v�tima nas proximidades da boate, deixando no ve�culo a carteira de Gustavo, com documentos e R$ 320.
O juiz Guilherme Queiroz Lacerda pronunciou Cipriano em setembro de 2011 para que fosse submetido a julgamento pelo I Tribunal do J�ri de Belo Horizonte. A defesa pediu a nulidade da decis�o, alegando que n�o houve motivo torpe. Pediu tamb�m a desclassifica��o do crime de oculta��o de cad�ver para a modalidade tentada, sob a alega��o de que a remo��o do corpo n�o pode ser equiparada � consuma��o do crime de oculta��o.
O relator do recurso na segunda inst�ncia, desembargador Adilson Lamounier, contudo, manteve a pron�ncia e foi acompanhado pelos desembargadores Eduardo Machado e J�lio C�sar Lorens.