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Estado de Minas ISCA HUMANA PARA O CABOCLO-D'�GUA

Associa��o oferece R$ 1 mil para quem ajudar na captura de monstro em Mariana


postado em 30/04/2013 06:00 / atualizado em 30/04/2013 06:43

Voluntários têm recompensa para ficar dentro de gaiola especial(foto: LEANDRO HENRIQUE DOS SANTOS/JORNAL O ESPETO/DIVULGAÇÃO)
Volunt�rios t�m recompensa para ficar dentro de gaiola especial (foto: LEANDRO HENRIQUE DOS SANTOS/JORNAL O ESPETO/DIVULGA��O)
Um cheque no valor de R$ 10 mil para quem fotografar a fera ou de R$ 1 mil para o corajoso que servir de isca para captur�-la. A proposta – s�ria – � da Associa��o dos Ca�adores de Asssombra��o e Monstros de Mariana (Acam) que tenta, h� mais de cinco anos, p�r fim ao mist�rio que ronda as �guas do munic�pio de Barra Longa, na Zona da Mata, a 215 quil�metros de Belo Horizonte. Lenda para uns, realidade para outros, o certo mesmo � que a criatura chamada de caboclo-d’�gua se tornou, ao longo do tempo, a principal suspeita de matar bezerros, dizimar cria��es e atacar pessoas que se banhavam no Ribeir�o do Carmo. O vice-presidente da Acam, Vicente Evangelista de Oliveira, conhecido como Bispo, adianta que o interessado em atrair o bicho dever� ficar seminu dentro de uma gaiola, durante um fim de semana inteiro. “De roupa n�o vale, tem que estar sem cal�a e sem camisa. Por isso damos prefer�ncia a homens adultos”, diz Vicente, que atua como chefe de seguran�a da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).


A expectativa � de que a opera��o para capturar o caboclo-d’�gua ocorra em julho, quando as �guas do Ribeir�o do Carmo, que cortam Mariana e tamb�m Barra Longa, estiverem mais baixas. Durante um per�odo de cheias, na �poca de chuvas fortes, os equipamentos instalados na regi�o pela Acam, presidida pelo professor Milton Brigolini Neme, para detectar qualquer movimentos na mata, foram perdidos e as �guas levaram todo o material gravado. “Continuamos a ca�ada, pois j� houve muitos estragos, inclusive com ocorr�ncia policial. Pode ser uma ariranha ou outro bicho, mas temos que resolver isso”, diz Vicente. H� dois anos, tr�s rapazes, sem roupa, tomavam banho no Ribeir�o do Carmo, quando um deles teve os test�culos arrancados por uma mordida. O estranho ser faz lembrar a hist�ria do chupa-cabra, que, em meados da d�cada de 1990, mexeu com o imagin�rio popular devido aos supostos ataques a animais em zonas rurais de Porto Rico, Nicar�gua, Chile, M�xico e Brasil.

Teste

A gaiola para tentar pegar o bicho j� est� pronta e os integrantes da Acam foram os primeiros a test�-la. Feita de metalon e � prova de ataques mais violentos, o equipamento, que mais parece uma jaula e tem uma portinha, tem 2 metros de altura por 2m de largura, permitindo que “a isca” fique de p�. “Tem que ser corajoso, macho mesmo, para ficar l�…”, brinca Vicente. Certamente, o candidato dever� ter boa sa�de, pois, no inverno, � beira de um c�rrego, a temperatura cai muito na regi�o. Se n�o se cuidar, em vez de pegar o bicho, poder� contrair, no m�nimo, uma pneumonia. O an�ncio j� est� dispon�vel na internet e quem se dispuser pode ligar para (031) 3557-5083 ou 3559-1302.

J� foram muitas as ca�adas em Barra Longa em busca do monstro que seria uma mistura de diversos animais – j� falaram at� em um mix de galinha, lagartixa e macaco. Segundo o editor do jornal O Espeto, de Mariana, Leandro Henrique dos Santos, que integra a Acam, a imagem mais pr�xima da misteriosa figura � o desenho feito pelo artista pl�stico Deivison Silvestre, a partir de 43 relatos. Nas expedi��es, que chegaram a reunir at� 50 pessoas, foram usados objetos como bin�culos, lanternas, GPS, corda e um aparelho que emite ondas sonoras com efeito paralisante. Os locais da apari��o foram mapeados, mas, at� hoje, todas as tentativas de decifrar o enigma foram por �gua abaixo.


SAIBA MAIS: LUGAR DE DESTAQUE
Na mitologia brasileira, o caboclo-d’�gua tem seu lugar de destaque ao longo do Rio S�o Francisco. Costuma assombrar pescadores e navegantes e, segundo a lenda, chega a virar ou afundar embarca��es. Para espantar o monstro, os marujos do Velho Chico colocam na proa dos barcos as assustadoras carrancas. Outra alternativa � jogar fumo nas �guas para acalmar os �nimos da criatura ou cravar facas no fundo de canoas, j� que, dizem os barranqueiros, o a�o afugenta manifesta��es sobrenaturais. Quem j� viu – se viu mesmo – descreve o ser m�tico como troncudo e musculoso, de pele cor de bronze e com um �nico e grande olho na testa. Portanto, se comparado com o desenho feito a partir de relatos de moradores de Barra Longa, de semelhante as duas assombra��es s� t�m mesmo o nome.
 


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