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Estado de Minas

Volume de chuva deste m�s janeiro em Belo Horizonte � o menor dos �ltimos 19 anos

M�s � o 14� desde 1910 com menor volume de chuva na capital, segundo o Inmet


postado em 30/01/2014 06:00 / atualizado em 30/01/2014 07:10

Isa Bueno, Maria Tereza, Renata, Marina e Maria Sophia foram para a Praça JK se refrescar, ontem à tarde(foto: EULER JUNIOR/EM/D.A PRESS)
Isa Bueno, Maria Tereza, Renata, Marina e Maria Sophia foram para a Pra�a JK se refrescar, ontem � tarde (foto: EULER JUNIOR/EM/D.A PRESS)

Muito calor, ar seco e pouca chuva. Este � o janeiro com menor �ndice pluviom�trico nos �ltimos 19 anos em Belo Horizonte, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). At� essa quarta-feira, o acumulado foi de 103,9 mil�metros, 35% da m�dia hist�rica de 296 mil�metros. Al�m disso, a temperatura m�xima na capital costuma girar em torno de 28,2 graus no per�odo, mas desde o primeiro dia do ano a m�dia est� em 30,5 graus, informou o Instituto Climatempo. O resultado s�o desconforto e reclama��es de quem tem que suportar o calor e deve se precaver, como beber mais �gua.

Janeiro deste ano � o 14º desde 1910 com menor volume de chuva na capital, segundo o Inmet. Os meses com menor �ndice foram em 1977 (32mm), 1953 (35mm) e 1956 (55mm). O �ltimo janeiro em que havia chovido menos que os 103,9mm de 2014 foi em 1995, quando foram registrados 90mm. O baixo �ndice de precipita��o contribui para a pouca forma��o de nuvens e para que o ar fique bem seco. A umidade relativa neste m�s est� em torno de 45%, inferior � m�dia hist�rica de 79%. O indicador chegou a 26% em 4 de janeiro. A maior temperatura foi registrada tamb�m pouco depois do r�veillon, no dia 3, com 33,6 graus. O recorde para o m�s ocorreu em 1988: 35,4 graus.

Segundo meteorologistas do Instituto Climatempo, o principal motivo do tempo at�pico � uma esp�cie de bolha quente instalada desde dezembro no Oceano Atl�ntico, entre a regi�o Sul do Brasil e a �frica do Sul. As frentes frias vindas da Argentina que poderiam causar mais chuva e refrescar o tempo esbarram nesse obst�culo e n�o sobem para o Sudeste. O fato de as frentes frias n�o conseguirem avan�ar intensifica uma massa de ar quente e seco formada nos �ltimos dias sobre o Sudeste. Essa massa � um sistema de alta press�o que empurra o ar para baixo n�o deixa as nuvens se avolumarem. A chuva s� voltar� a se tornar regular no fim de fevereiro, prev� o Climatempo.

DOR DE CABE�A O calor e a secura atormentam a estudante de administra��o Marina Minardi Rabelo, de 19 anos. “�s vezes, fico com muita dor de cabe�a, principalmente no fim da tarde. � noite, sinto muita dificuldade para dormir, mesmo com o ar-condicionado ligado. Eu me levanto, vou beber �gua, visto um pijama mais fresco”, conta. “O ar est� t�o seco que outro dia meu nariz sangrou, o que nunca tinha acontecido”, acrescenta.

Para amenizar o calor, Marina foi para a Pra�a JK, no Bairro Sion, Centro-Sul de BH, ontem � tarde. Ela estava acompanhada da irm� Maria Sophia Rabelo, de 8, da av�, Ely Ramos Minardi, de 71, e uma tia, Renata Minardi, de 42, da filha de Renata, Maria Tereza Minardi, de 8, e de uma amiguinha de Maria Tereza, Isa Bueno, de 8. “A gente liga o purificador de ar, o que ameniza um pouco. Mas dia desses botei tamb�m um balde com �gua porque estava ruim demais. As meninas adoram tomar banho na piscina do pr�dio. A gente procura beber bastante �gua”, disse Renata, empres�ria.

A advogada Juliana Loyola, de 37, e a filha, Helena Loyola, de 13, recorreram ao sorvete para se refrescar. Nas noites mais quentes, Juliana tamb�m sente dificuldade para dormir. “Deito e come�o a suar. Me levanto, bebo �gua ou suco e me deito de novo. � tarde d� uma sensa��o de cansa�o”, disse a m�e. “�s vezes sinto dor de cabe�a por causa do calor”, disse a garota. “A gente evita sair de casa nos hor�rios mais quentes e ingere bastante l�quido”, contou Juliana.


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