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Estado de Minas

C�mara de BH debate situa��o de f�cus castigados pela mosca-branca

A situa��o foi debatida esta semana na Comiss�o de Meio Ambiente e Pol�tica Urbana. Ambientalistas criticaram o corte de in�meros galhos verdes. PBH argumenta que poda folhas e galhos, ressacados pela a��o da mosca-branca, para evitar acidentes


postado em 27/08/2014 08:25 / atualizado em 27/08/2014 09:23

Pode de fícus na Avenida Bernardo Monteiro no dia 4 de junho deste ano(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Pode de f�cus na Avenida Bernardo Monteiro no dia 4 de junho deste ano (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

A degrada��o das �rvores do g�nero “f�cus” nas avenidas Bernardo Monteiro, no Bairro Funcion�rios, e Barbacena, no Barro Preto, al�m da Pra�a da Boa Viagem, todas na regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte  foi debatida esta semana na Comiss�o de Meio Ambiente e Pol�tica Urbana da C�mara de Belo Horizonte. De um lado, ambientalistas criticaram o corte de in�meros galhos verdes e cobraram uma pol�tica de prote��o das �rvores. J� a prefeitura de BH explicou que poda as folhas e galhos, ressacados pela a��o da mosca-branca-do-f�cus, para evitar acidentes. Enquanto aguarda an�lises da Fiocruz, a PBH estuda a substitui��o da esp�cie.

O vereador Pedro Patrus (PT), que solicitou a audi�ncia p�blica, informou uma aus�ncia de programa de recupera��o e prote��o dessas �rvores, al�m de podas excessivas e falta de recoloca��o de esp�cies. Essas quest�es foram tematizadas por outros presentes, como os membros do Movimento Fica F�cus e da Promotoria de Justi�a. V�rias pessoas lembraram que os f�cus localizam-se majoritariamente em �reas de diretrizes especiais (ADEs), integram conjuntos urbanos tombados pelo Patrim�nio e s�o de grande import�ncia hist�rica e paisag�stica.

Segundo informa��es da gerente de Gest�o Ambiental da Prefeitura, M�rcia Mour�o Parreira Vital, as �rvores foram infestadas pela mosca-branca-do-f�cus, que causa grave ressecamento de folhas e galhos. O problema gera risco de queda desses galhos, com a necessidade de podas para evitar acidentes. Vital garantiu que o Executivo est� buscando solu��es junto a institui��es como a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), corroborando com a import�ncia hist�rica das �reas citadas. A promotora de justi�a do Meio Ambiente, Lilian Marotta Moreira, cobrou protagonismo da prefeitura no caso.

A gerente da prefeitura sugeriu a revitaliza��o das �reas onde est�o os f�cus, com a substitui��o deles por “vegeta��o arb�rea de grande porte e frondosa”. A representante do Movimento Fica F�cus e professora da UFMG, Myriam Bahia Lopes, criticou a falta de di�logo da prefeitura com o movimento, afirmando que desde a primeira audi�ncia (11/4/2013) realizada sobre o tema, houve um “corte de comunica��o”. Ela classificou como “surpresa desagrad�vel” a not�cia da proposta de revitaliza��o sem aten��o a medidas como aduba��o e irriga��o. Lopes afirmou, ainda, que o movimento tem testemunhado o corte de in�meros galhos verdes e destrui��o de esp�cies. Ela ainda garantiu que h� f�cus novos e sadios que poderiam permanecer no local.


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