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Estado de Minas

Pastor envolvido com o Bando da Degola � condenado, mas continuar� solto

Sidney Eduardo Beijamin foi condenado a 3 anos de reclus�o em regime aberto por destrui��o e oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha


postado em 29/09/2014 18:55 / atualizado em 29/09/2014 19:42

O j�ri popular condenou mais um integrante do Bando da Degola, grupo que ficou conhecido por extorquir e assassinar com requintes de crueldade, dois empres�rios em abril de 2010, no Bairro Sion, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. O pastor Sidney Eduardo Beijamin foi condenado a tr�s anos de reclus�o em regime aberto por destrui��o e oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha. O conselho de senten�a absolveu o r�u pelos crimes de duplo homic�dio, extors�o e c�rcere privado.

O advogado Luiz Astolfo, outro acusado dos crimes, tamb�m seria julgado nesta segunda-feira, por�m, devido a uma decis�o do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), o julgamento dele foi suspenso. Ainda n�o h� uma nova data para o j�ri.

Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, foram mortos dentro do apartamento e, para dificultar a identifica��o, o grupo decapitou e retirou os dedos das v�timas. Os membros foram enrolados em lonas pl�sticas e queimados numa estrada de terra em Nova Lima, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. As cabe�as e os dedos nunca foram encontrados.

Tr�s envolvidos nos crimes brutais j� foram condenados. O ex-estudante de direito Frederico Flores, apontado como l�der do grupo, foi condenado a 39 anos de pris�o por de homic�dio, oculta��o de cad�ver, extors�o, forma��o de quadrilha, sequestro e c�rcere privado. O ex-estudante, Arlindo Soares Lobo, foi sentenciado a 44 anos de reclus�o e o ex-policial, Renato Mozer, condenado a 59 anos.

O julgamento come�ou por volta das 9h no 2º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette com o sorteio do corpo de jurados. O r�u foi julgado por quatro mulheres e tr�s homens. Estavam previstas as oitivas de 10 testemunhas, por�m, apenas quatro pessoas prestaram depoimento. Todas elas foram arroladas pela defesa. Todas afirmaram que o pastor trabalhava para Frederico Flores, apontado como o l�der do Bando da Degola.

Tamb�m comentaram que Flores assinou contrato para ser empres�rio do pastor, que tinha a inten��o de gravar CDs de m�sicas evang�licas.

O interrogat�rio do r�u come�ou �s 10h30. O pastor Sidney Eduardo Beijamin afirmou que, dos integrantes do Bando da Degola, apenas conhecia Frederico Flores. Por meio dele, passou a ter relacionamento com outras quatro pessoas. Informou que foi na casa do empres�rio por duas vezes e que uma delas foi durante um almo�o no dia seguinte � morte das v�timas.
Neste dia, n�o notou nenhum ind�cio de pr�tica de crime, como, por exemplo, marcas de sangue. Informou que conviveu com Frederico Flores por 30 dias e o convenceu a sair do emprego. Quando avistou os integrantes do grupo limpando o apartamento, afirmou que foi amea�ado pelo l�der do bando.

Debates

O promotor Jos� Geraldo de Oliveira come�ou sua explana��o �s 11h35. Ele destacou que todos na quadrilha exerciam um papel relevante na sociedade. Os envolvidos eram policiais militares, advogados, m�dicos, publicit�rios e pastor de igreja, como o r�u. O MP afirmou que Sidney n�o participou das execu��es, mas teve outros pap�is no crime. "N�o foi ele que assassinou, mas ele participou”, destacou o promotor.

Conforme o MP, enquanto os empres�rios assassinados estavam em c�rcere privado, foi o r�u que levou dinheiro e um bilhete para a mulher de um deles e deu cobertura a outros integrantes da quadrilha.

J� o advogado de defesa, Ant�nio Rolim, afirmou que todos os r�us do processo confessaram o crime sob press�o de Frederico, mas que nenhum apontou a participa��o do pastor. O defensor tamb�m citou que investigadores da Pol�cia Civil relataram n�o ter provas contra o r�u. Ele encerrou pedindo a absolvi��o de Benjamin.

Outros r�us condenados

O processo foi desmembrado por causa do grande n�mero de pessoas envolvidas. Ao todo, s�o oito acusados de arquitetar a trama macabra. O primeiro a ser julgado foi o ex-cabo da Pol�cia Militar Renato Mozer. Ele foi condenado, em dezembro de 2011, a 59 anos de pris�o pelos crimes de duplo homic�dio triplamente qualificado, c�rcere privado, sequestro, oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha.

Em julho de 2013 foi a vez do ex-estudante Arlindo Soares. Ele foi setenciado pelos crimes de homic�dio qualificado, extors�o, destrui��o e oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha. A sua pena foi de 44 anos de reclus�o.

O j�ri mais esperado aconteceu em setembro do ano passado. Frederico Flores, apontado como o l�der do bando, sentou no banco dos r�us. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homic�dio, oculta��o de cad�ver, extors�o, forma��o de quadrilha, sequestro e c�rcere privado. Mesmo assim, sua senten�a foi a menor at� agora. O ex-estudante de direito foi sentenciado a 39 anos de pris�o.

O �ltimo a ser julgado foi o gar�om norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea. Ele foi condenado a 30 anos de pris�o por homic�dio qualificado e forma��o quadrilha.


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