
A superintendente de Bibliotecas P�blicas e Suplemento Liter�rio da Secretaria de Estado de Cultura, Catiara Oliveira Afonso, confirmou que o pr�dio tem vigia, mas informou que ele estava fazendo ronda no edif�cio de tr�s andares, o que � uma das atribui��es do profissional, no momento das picha��es. A a��o tamb�m chegou a ser registrada por c�meras internas da biblioteca, mas esses aparelhos n�o conseguiram muitos detalhes pelo fato de n�o possu�rem infravermelho. “Fizemos toda a limpeza das vidra�as e das esculturas pela manh�. A coluna que foi pichada com tinta preta tamb�m foi lixada e pintada. Tudo ficou limpo e nossas atividades n�o foram afetadas”, diz a superintendente.
LAMENTO Moradores da capital e turistas ficaram chocados com o tamanho do desrespeito. As contadoras S�nia Silva, de 42 anos, e Ros�ngela Sim�es, de 54, moram em S�o Paulo e vieram a BH a passeio. Quando elas caminhavam pela Pra�a da Liberdade, viram a tinta branca que sujou os vidros da biblioteca. “� uma coisa a se lamentar. Viemos de longe e achamos um verdadeiro absurdo”, diz Ros�ngela. “Uma verdadeira falta de respeito, ainda mais em ambiente como esse”, afirma S�nia.
Indignada com a ousadia dos pichadores, a farmac�utica Let�cia Vilar Dias, de 33, que visita a pra�a de 15 em 15 dias, cobrou puni��o en�rgica para o crime. “Tinha que ser uma responsabiliza��o mais dura, porque eles s�o presos e soltos na mesma hora. A picha��o � ruim em qualquer lugar, mas em um centro cultural desse porte � pior. Estou sem palavras. Que tristeza em ver uma coisas dessas”, diz o administrador S�rgio Garcia.