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Estado de Minas

Equipes de enfermeiras ajudam mulheres a dar � luz no conforto de casa

Enfermeiras obstetras do Hospital Sofia Feldman ajudam mulheres a dar � luz no conforto do lar em BH, sem a presen�a de um m�dico, mas capacitada para emerg�ncias


postado em 02/01/2015 06:00 / atualizado em 02/01/2015 07:47

Enfermeira Raquel Rabelo dá assistência a gestantes(foto: Euler Júnior/EM/D. A. Press)
Enfermeira Raquel Rabelo d� assist�ncia a gestantes (foto: Euler J�nior/EM/D. A. Press)
N�o � raro ouvir hist�rias de m�es e av�s que, orgulhosas, tiveram filhos (e quantos filhos!) em casa. Sozinhas ou com parteira, porque m�dico era figura quase lend�ria, principalmente em cidades do interior. D�cadas depois, a vida se modernizou e esse profissional passou de coadjuvante para ator fundamental. A cama e o travesseiro de todo dia n�o fazem mais parte do leito de nascimento dos beb�s. O hospital e todo seu aparato passaram a significar seguran�a e parada obrigat�ria de mulheres mundo afora. Mas, em Belo Horizonte, uma equipe de enfermeiras obstetras est� resgatando o passado e fazendo do que sempre foi normal algo natural.

Quem v� aquela cena poderia pensar em v�rias situa��es, menos na mais inusitada. Jovens profissionais dispensam o jaleco branco e, por isso, n�o denunciam ser da �rea de sa�de. Chegam em carro pr�prio e rumam para casas ou sobem escadas e elevadores at� os apartamentos carregadas de material e objetos diversos. Frasqueiras cheias, bola, banqueta e at� uma piscina infl�vel. Olhando de fora, jamais se imaginaria que tanto aparato tem uma das finalidades mais nobres do mundo: trazer a vida. � assim, no peito, na ra�a e com muito profissionalismo, que enfermeiras obstetras do Hospital Sofia Feldman, na Regi�o Norte de Belo Horizonte, arrega�aram as mangas h� um ano para ajudar dezenas de mulheres a dar � luz em um ambiente bem aconchegante: o pr�prio lar.

Desde 27 de dezembro de 2013, quando o hospital lan�ou o parto domiciliar, 30 mulheres foram atendidas em casa. � o primeiro servi�o p�blico da capital, prestado 100% pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS). O atendimento � feito por duas das cinco enfermeiras obstetras que comp�em a equipe. Quando a paciente liga informando que chegou a hora, uma delas vai ao local para avaliar, fazer o exame de toque, ouvir os batimentos card�acos do beb�, verificar se as contra��es est�o r�tmicas e a cor do l�quido amni�tico, em caso de rompimento da bolsa.

Se realmente a mulher tiver entrado em trabalho de parto, a outra profissional � chamada. Em casa, se a mulher quiser e tiver condi��es cl�nicas, pode optar pelo parto na �gua, feito numa piscina infl�vel. Essa � uma das alternativas para diminuir a dor, j� que o procedimento � natural, sem interven��es, como anestesia ou analg�sicos e subst�ncias para acelerar as contra��es.

A enfermeira Raquel Rabelo de S� Lopes explica que, num parto de baixo risco, n�o h� necessidade da presen�a do m�dico. Toda a equipe � capacitada para emerg�ncias obst�tricas e de pr�-natal. O modelo faz parte da pol�tica de parto humanizado institu�da e defendida pelo hospital. O objetivo � fazer o m�nimo poss�vel de interven��es, como ipisotomia (corte na regi�o do per�neo para facilitar a sa�da do beb� e evitar um rasgamento irregular durante o parto normal), aplica��o de soro ou, ainda, uso de t�cnicas como montar na barriga da mulher para estimular o nascimento. “Muitas delas, para n�o passar por isso, recorreram � ces�ria. Aqui, buscamos a satisfa��o da paciente e da fam�lia”, ressalta Raquel.


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