
Por volta das 2h, a pol�cia recebeu uma den�ncia an�nima que informava que um pr�dio comercial localizado na Rua da Bahia, esquina com Rua Tupinamb�s, era alvo de v�ndalos. Militares do 1º Batalh�o foram at� o endere�o e abordaram um rapaz, por�m nada que levantasse suspeita foi encontrado com o homem e, por isso, ele foi liberado.
Entretanto, minutos depois, um novo informante denunciou que tr�s suspeitos estavam pichando um edif�cio no mesmo endere�o citado na primeira den�ncia. Com isso, os militares retornaram ao local e flagraram um dos pichadores em cima da marquise do edif�cio.
Com ele, a PM encontrou uma mochila com alguns produtos e dois telefones celulares. Parte da cerca el�trica do pr�dio foi danificada pelos suspeitos e duas janelas da constru��o estavam abertas, por�m ningu�m que trabalha no local foi encontrado.
Os homens disseram � pol�cia que n�o se conhecem, mas a vers�o deles n�o convenceu os militares, que os levaram para o Juizado Especial Criminal, na Avenida Tereza Cristina.

Segundo a pol�cia, um motorista do Move passou pelo local por volta das 5h, flagrou os autores e denunciou. Uma equipe da Guarda Municipal realizou patrulhamento na regi�o e conseguiu localizar o grupo pr�ximo ao Hospital Belo Horizonte. Com eles, a guarda apreendeu latas de tinta e um telefone celular que foi utilizado para filmar a picha��o na estrutura.
Bruno de Jesus Rodrigues, de 23 anos, Felipe Henrique Brito Nunes, de 23, Wesley Ribeiro de Oliveira, de 22, Ana Paula Gomes, de 19 e adolescente de 16 foram levados para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (CIA-BH).
Bruno Rodrigues e Felipe Nunes disseram � pol�cia que s�o de S�o Paulo e participam de um grupo de pichadores da capital paulista. Eles afirmaram tamb�m que conheceram Wesley de Oliveira pelas redes socais.
Felipe contou que o objetivo do "of�cio" � protestar contra o governo. "Essa � uma maneira de expressar a nossa indigna��o", afirmou. O jovem admitiu que perdeu as contas de quantas vezes j� foi preso pelo mesmo crime.
O grupo vai ficar � disposi��o da Justi�a, no entanto os suspeitos devem ser liberados, uma vez que a picha��o representa crime de menor potencial ofensivo.
