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Estado de Minas

Cabo da Pol�cia Militar � indiciado por morte de homem em boate da capital

Crime aconteceu em fevereiro no Bairro Prado. Brutalidade do homic�dio chamou a aten��o da Pol�cia Civil


postado em 29/05/2015 15:19 / atualizado em 29/05/2015 16:41

(foto: Polícia Civil/Reprodução)
(foto: Pol�cia Civil/Reprodu��o)
O policial militar apontado pela Pol�cia Civil como respons�vel pela morte de um jovem por motivo f�til no Bairro Prado, Regi�o Oeste de Belo Horizonte, ser� indiciado por homic�dio duplamente qualificado e tentativa de homic�dio. Imagens de c�meras de seguran�a da Rua Platina, colocam o cabo lotado no 22° Batalh�o, Nedilson Rocha Andrade, 38 anos, na cena do crime, que chamou a aten��o dos investigadores por sua brutalidade.

De acordo com a delegada Ingrid Estevam, do Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa, o crime foi registrado no dia 2 de fevereiro, em uma casa de shows do Bairro Prado. A v�tima, Herick Viriato Parreiras, 25 anos, estava no local acompanhado de amigos e familiares. Por volta das 2h da manh�, o jovem foi ao banheiro com um copo de cerveja nas m�os. Quando voltou, deixou parte da bebida cair em uma mo�a, que estava acompanhada do militar.

Essa situa��o gerou uma discuss�o entre Erick e Nedilson, que chegou a agredir o rapaz com socos. A dupla foi retirada da boate por seguran�as, por�m, um fato chamou a aten��o de quem estava no local. Conforme testemunhas, Nedilson disse que era policial militar e o rapaz deveria "baixar a bola".

Ainda conforme a pol�cia, quando depois de chegarem na rua, o cabo da PM viu a v�tima relatando a amigos o que havia acontecido. Novamente em um ato descontrolado, o militar quis tirar satisfa��o com o grupo, que por sua vez, pediu desculpas pelo ocorrido. Mesmo assim, Nedilson sacou sua arma e atirou no ombro de Erick. Os jovens que estavam com ele correram, mas o policial tamb�m atirou diversas vezes contra eles. Sem sucesso, ele se voltou novamente contra Erick e disparou mais uma vez contra ele.

Com as imagens de c�meras de seguran�a, a Pol�cia Civil come�ou a investigar o caso e descobriu que a casa de shows possui detector de metais em sua entrada, e que n�o seria poss�vel o militar entrar no local com uma arma sem ser barrado. A boate tamb�m n�o tinha o nome do suspeito em sua lista daquela noite. As imagens mostram ainda que militares n�o recolheram as c�psulas que ficaram espalhadas pela rua, o que impossibilitou identificar de quem era a arma utilizada no crime. Sabia-se apenas que era de calibre 380.

Policiais passaram a frequentar boates do bairro para investigar o caso. Nedilson chegou a se apresentar � Pol�cia Civil, mas repassou informa��es distintas das v�timas e testemunhas. Disse que agiu para se defender, pois havia sido amea�ado. De acordo com a delegada, foi feita uma representa��o junto � Corregedoria da Pol�cia Militar para que o suspeito seja retirado do quadro de servidores p�blicos.

Com informa��es de Andr�a Silva - Jornal Aqui


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