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Estado de Minas

Gr�vida assassinada em Ponte Nova ainda estava viva quando beb� foi retirado

Laudo comprovou que assassina s� conseguiu retirar a crian�a viva porque a v�tima ainda n�o tinha morrido. Segundo delegado, crime foi premeditado


postado em 27/07/2015 18:20 / atualizado em 27/07/2015 19:40

Ver galeria . 23 Fotos Gilmária Silva Patrocínio, que confessou o crime, junto com policiais civisLeandro Couri/EM/D.A.Press
Gilm�ria Silva Patroc�nio, que confessou o crime, junto com policiais civis (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press )

"Se a v�tima tivesse morrido de imediato, Gilm�ria n�o teria conseguido retirar a crian�a ainda com vida do ventre da m�e", disse o delegado de homic�dios de Ponte Nova, Silv�rio Rocha Aguiar ap�s a apresenta��o do resultado do inqu�rito de mais de 360 p�ginas sobre a morte da jovem Patr�cia Xavier da Silva, de 21 anos.

As investiga��es apontaram que Gilm�ria Silva Patroc�nio, de 33 anos, acertou a v�tima por tr�s com uma paulada e, quando a v�tima come�ou a acordar, usou outro peda�o de pau no pesco�o da jovem, o que causou um sangramento que a levou � morte. De acordo com o laudo dos peritos e m�dicos legistas, a assassina teria muito pouco tempo para retirar a crian�a se a m�e tivesse morrido imediatamente.

Presa desde o dia 30 de junho no Complexo Penitenci�rio de Ponte Nova, Gilm�ria foi indiciada pelos crimes de homic�dio, qualificado por motivo torpe, meio cruel e dissimula��o; oculta��o de cad�ver; dar parto alheio como pr�prio; e subtra��o de incapaz. Somadas as penas, Gilm�ria pode pegar at� 45 anos de pris�o.

De acordo com o delegado titular do caso, a pol�cia encontrou fita adesiva, tesoura e luvas dentro da bolsa de Gilm�ria, o que demonstra que ela premeditou o crime. A assassina trabalhava como cuidadora de idosos e, segundo as investiga��es, tinha acesso f�cil a esse tipo de material. Em uma reconstitui��o usando um boneco, a assassina demonstrou com riqueza de detalhes como o crime foi cometido. O delegado diz que confrontou Gilm�ria at� mesmo com informa��es falsas para testar a veracidade dos fatos e Gilm�ria foi coerente ao neg�-los e ao contar como agiu.

Gilm�ria nega que tenha premeditado o crime, mas a pol�cia encontrou provas de que ela fingia para o marido que estava gr�vida. A mulher, que tem filhos em com outros companheiros, temia ser abandonada por n�o ter uma crian�a no atual relacionamento.

“A autora simulou uma gravidez, mandava fotos de ultrassom para o marido e dizia que tinha consultas de pr�-natal. Sendo assim, uma hora a crian�a tinha que nascer", disse o delegado. Segundo o marido, Gilm�ria j� havia simulado estar gr�vida em outras duas oportunidades.

As duas se conheciam e a criminosa chegou a colocar piercing no umbigo de Patr�cia e de uma irm�. A reconstitui��o dos �ltimos passos da v�tima mostra que ela saiu do hospital carregando a crian�a e encontrou com Gilm�ria em um ponto de �nibus. A assassina disse � jovem que uma patroa tinha perdido um beb� e que disponibilizado todo um enxoval para doa��o. At� � chegada � constru��o abandonada onde aconteceu o crime, Patr�cia acreditava que encontraria com a suposta patroa de Gilm�ria.

Mulher agiu sozinha

As investiga��es mostram ainda que Gilm�ria agiu sozinha. De acordo com a pol�cia, o andarilho Henry Mar�al, que est� ainda est� preso por causa das suspeitas de envolvimento no crime, n�o participou do assassinato de Patr�cia. "J� representamos um pedido junto ao poder judici�rio pedindo a libera��o dele", disse Silv�rio. Segundo o delegado, Henry inventou uma hist�ria como forma de se eximir do crime.

O homem era acostumado a dormir no local do crime e alguns pertences dele foram encontrados pelos investigadores. O andarilho, que j� tinha antecedentes criminais, inventou que tinha visto dois homens chegando com um corpo na constru��o abandonada em um carro vermelho.

Henry disse � pol�cia que a dupla chegou no local no s�bado, um dia depois do crime, e que ainda o havia amea�ado. No entanto, o crime aconteceu na sexta-feira e o delegado ouviu v�rias testemunhas que disseram que o andarilho estava trabalhando como servente de pedreiro em uma obra.


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