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Estado de Minas

Lixo, falta de seguran�a e tr�nsito s�o problemas comuns na regi�o do Independ�ncia


postado em 03/11/2015 06:00 / atualizado em 03/11/2015 07:51

Acúmulo de lixo é apenas um dos problemas que moradores enfrentam depois dos jogos no Independência(foto: Euler Júnior/EM/DA Press)
Ac�mulo de lixo � apenas um dos problemas que moradores enfrentam depois dos jogos no Independ�ncia (foto: Euler J�nior/EM/DA Press)

Os relatos de problemas v�m de v�rias pessoas que moram no entorno do est�dio. De acordo com um publicit�rio de 34 anos, que pediu para n�o ser identificado, sua fam�lia fica acuada dentro de casa em dias de jogos. No domingo, houve uma confus�o na porta da sua casa. “A gente n�o podia sair nem para ir � padaria. A pol�cia usava spray de pimenta, jogava bombas e disparava balas de borracha. Os policiais n�o olham quem � morador e quem � torcedor e temos muito medo”, disse. Outro inc�modo � a sujeira nas ruas depois dos jogos. “A limpeza � feita somente no dia seguinte. Eles deveriam limpar imediatamente. � muito resto de comida no ch�o e estamos tendo problemas com ratos no bairro”, reclama o publicit�rio. O cheiro deixado pelas fezes e urina dos cavalos usados pelos militares tamb�m incomoda os moradores. “Eles n�o limpam direito e o cheiro forte continua”, disse. Os jogos tamb�m t�m atra�do moradores de rua e ladr�es para o bairro, segundo ele.


No domingo, o publicit�rio conta que sua irm� foi impedida por PMs de passar com seu carro pela rua. “Ela n�o teve como guardar o carro na garagem e teve que esperar o jogo come�ar no Bairro Santa Tereza para voltar. A Rua Nancy de Vasconcelos foi fechada e virou estacionamento para os �nibus da torcida do Corinthians e ningu�m passava de carro”, disse.


Segundo a Administra��o Regional Leste da Prefeitura de Belo Horizonte, a��es fiscais s�o feitas em todos os dias de jogos para conter a atua��o de ambulantes, inclusive para coibir a venda de bebidas em garrafas de vidro, o que tem ocorrido durante as partidas. Ainda segundo a regional, a instala��o de banheiros qu�micos est� sendo analisada pelo setor jur�dico da PBH, tendo em vista que os jogos de futebol n�o s�o eventos p�blicos. A BWA, gestora da Arena Independ�ncia, afirmou que tem a responsabilidade interna pela opera��o do est�dio, mas que sempre atende �s demandas da prefeitura e PM com disponibiliza��o de gradis e cavaletes para o entorno. Disse ainda que est� aberta ao di�logo com a comunidade e mant�m opera��o que tenta minimizar impactos. Reclama��es podem ser recebidas pelo e-mail [email protected].

Segundo a PBH, o exerc�cio de atividade por flanelinhas no logradouro p�blico � proibido, de acordo com o C�digo de Posturas do Munic�pio (Lei 8.616/2003, artigo 118). A PBH, por meio das ger�ncias regionais, cadastra lavadores e/ou guardadores de carros, que s�o prestadores de servi�o aut�nomo e, como tal, podem negociar com o motorista o valor a ser cobrado pela limpeza do ve�culo. No entanto, o uso da vaga pelo motorista n�o pode ser condicionado � execu��o desse servi�o. J� o guardador n�o pode estipular pre�o para realizar a sua atividade, sendo facultativa a contribui��o do motorista.

Cabe aos �rg�os de seguran�a coibir a pr�tica de flanelinhas na cidade, conforme previsto na legisla��o de Posturas do Munic�pio. A atua��o de flanelinhas, muitas vezes, est� associada � extors�o, o que exige a��o de pol�cia. Mas, de acordo com o comandante do 16º Batalh�o da PM, tenente coronel Cl�udio Vitor Rodrigues Rocha, � necess�rio que a pessoa que se sentir extorquida fa�a a den�ncia, o que pouco ou praticamente n�o ocorre em dias de jogos.

Sobre a atividade de ambulantes, a Regional Leste explicou que a m�dia � de 9 fiscais integrados em dias de eventos na Arena Independ�ncia, com o apoio dos agentes de campo e da guarda municipal.

Em rela��o � sujeira em via p�blica, a Regional informou que a Superintend�ncia de Limpeza Urbana (SLU) colocou 50 lixeiras no entorno da Arena e a limpeza, inclusive com lava��o, come�ou ontem, dia 2, por volta das 7 horas da manh� e terminou no in�cio da tarde. 

INVAS�O
A Pol�cia Militar, por sua vez, informou que a entrada na resid�ncia da Rua Alexandre Tourinho foi necess�ria para proteger os moradores que tiveram a casa invadida por corintianos e tamb�m porque houve agress�o por parte das pessoas que estavam no interior da casa contra os policiais. Segundo o tenente-coronel Cl�udio Rodrigues Rocha, comandante do 16º Batalh�o da PM, respons�vel pelo Horto, 300 policiais trabalharam do lado de fora da Arena e o mesmo n�mero no interior do campo. O tenente-coronel Gianfranco Caiafa, comandante do Batalh�o de Choque da PM, disse que a a��o policial foi legal, mas que o bairro n�o tem estrutura para partidas dessa natureza.


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