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Estado de Minas

Quadrilha presa por falsifica��o de cerveja em Minas � condenada pela Justi�a

Grupo pegavam bebidas originais mais baratas e trocavam os r�tulos para marcas mais caras e consumidas no Brasil. As cervejas eram vendidas para festas em BH e regi�o metropolitana


postado em 17/12/2015 17:00

Integrantes de uma quadrilha presa em Sete Lagoas, na Regi�o Central de Minas Gerais, por falsifica��o de cervejas, foram condenados pela Justi�a. Os 12 r�us foram flagrados em 19 de maio deste ano em um galp�o da cidade. L�, eles pegavam bebidas originais mais baratas e trocavam os r�tulos para marcas mais caras e consumidas no Brasil. Segundo as investiga��es, o grupo negociava os produtos com valores bem abaixo de mercado para festas de Belo Horizonte, Contagem e Santa Luzia, ambos na Grande BH. A estimativa � que em 10 meses a organiza��o conseguia negociar aproximadamente 100 engradados por dia.

A pris�o dos acusados foi feita depois den�ncias an�nimas recebidas pela Pol�cia Militar (PM). No fim da noite de 19 de maio, policiais militares da cidade foram at� o galp�o, localizado na Avenida Confrade Jos� Alberto M. dos Santos, no Bairro Fl�rida, e encontraram as irregularidades. Foi apreendido uma caixa de papel�o com centenas de tampas de cerveja, v�rios r�tulas das marcas Brahma e Skol, e mais de 7,1 mil garrafas da bebida. O respons�vel pelo im�vel assumiu os crimes e tentou subornar os policiais. Ao todo, 12 pessoas foram presas.

De acordo com as investiga��es, os criminosos retiravam r�tulos e tampas de cervejas da marca Glacial e substitu�am por outros de Skol e Brahma. N�o era feito nenhum controle de qualidade, higieniza��o e esteriliza��o, o que tornava a bebida nociva � sa�de, segundo den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG).

As 12 pessoas presas foram denunciadas por crime contra as rela��es de consumo, inv�lucro com falsa indica��o e crime de adultera��o e falsifica��o de bebida alco�lica para posterior revenda de cervejas de menor valor no mercado com r�tulo de marcas mais valorizadas, falsifica��o e uso de documento falso e recepta��o qualificada. O l�der do bando tamb�m foi inclu�do no crime de corrup��o ativa.

Em sua decis�o, o juiz Evandro Cangussu Melo afirmou que os crimes foram comprovados pelo auto de pris�o em flagrante, auto de apreens�o e laudos de constata��o. O l�der do grupo, que est� preso desde o flagrante, foi condenado a 12 anos de reclus�o, dois anos de deten��o e 50 dias-multa (cada dia multa equivale a 1/30 do sal�rio-m�nimo vigente ao tempo do fato). O regime inicial para o cumprimento da pena ser� o fechado. Os outros 11 denunciados foram condenados a sete anos de reclus�o, dois anos de deten��o e 30 dias-multa, a serem cumpridos em regime semiaberto. Eles poder�o recorrer em liberdade.


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